
A disputa por um casar�o no Bairro Santa Efig�nia, na Regi�o Centro-Sul de Belo Horizonte, ganhou mais uma etapa. Os integrantes do Espa�o Luiz Estrela, que ocupam o im�vel h� 13 dias, conseguiram suspender a liminar que determinava a reintegra��o de posse do local por parte da Funda��o Educacional Lucas Machado (Feluma). A decis�o foi proferida pelo desembargador Nilo Lacerda, da 12ª C�mara C�vel.
De acordo com Laiza Queiroz Santos, uma das advogadas do coletivo, a decis�o vale at� que o recurso do grupo seja julgado. “Eles (Feluma) entraram com uma a��o em primeira inst�ncia e conseguiram a liminar. N�s entramos com um agravo pedindo que a decis�o da liminar seja suspensa at� que o recurso seja julgado. O que foi acatado”, explica.
A Feluma ganhou a cess�o do casar�o, em 20 de julho deste ano, em um processo, segundo o Governo de Minas, acompanhado pelo Minist�rio P�blico Estadual e da diretoria de Patrim�nio Cultural da prefeitura de Belo Horizonte. Com a decis�o, a Funda��o ter� direito de administrar o local por um per�odo de 20 anos. J� existe um projeto, por parte da Feluma para transformar o im�vel em um memorial em homenagem ao ex-presidente da Rep�blica Juscelino Kubitscheck.
Os integrantes do Luiz Estrela ocuparam o im�vel em 26 de outubro para transformar o local em um espa�o cultural. Na semana passada, a Pol�cia Militar acompanhou oficiais de Justi�a ao casar�o na Rua Manaus, para cumprir a reintegra��o de posse conseguida pela Feluma. Por�m, a liminar n�o foi cumprida devido � falta de seguran�a. A ocorr�ncia relata que n�o havia planejamento para a a��o, j� que h� possibilidade de desabamento de paredes, tacos com pregos, oito cilindros de g�s sem o condicionamento adequado e lixo hospitalar.
Na ter�a-feira, uma reuni�o entre o governo e o coletivo come�ou a discuss�o sobre o que ser� feito com o im�vel. Um novo encontro foi marcado para do dia 19 onde o grupo ter� que apresentar uma proposta concreta em documento sobre o que pretendem fazer no casar�o. Na ocasi�o, o assessor do governo para Promo��o, Parceria e Articula��o Social, Ronaldo Pedrom, disse que, mesmo com o di�logo, o estado tem o dever de “acatar a decis�o da Justi�a”.