
A tr�s meses da conclus�o dos primeiros corredores do Move, o sistema r�pido por �nibus (BRT), a BHTrans vai refor�ar a seguran�a nas esta��es de transfer�ncia para evitar depreda��o da estrutura, que est� em fase final. O objetivo � preservar o sistema da a��o de v�ndalos. Nos protestos de junho e julho, durante a Copa das Confedera��es, manifestantes chegaram a atear fogo numa esta��o em obras na Avenida Ant�nio Carlos, na Pampulha, e um suspeito de roubar tijolos na Avenida Santos Dumont, no Centro, foi preso. Para evitar novos ataques, at� o fim deste m�s uma empresa ser� contratada para monitorar os pontos de parada dos novos �nibus at� que os cons�rcios respons�veis pela opera��o assumam a fiscaliza��o. O vencedor ser� escolhido no dia 25 para um contrato de seis meses de dura��o. O sistema de vigil�ncia � provis�rio, porque assim que a BHTrans entregar as obras, as concession�rias que administrar�o o Move far�o a seguran�a permanente, inclusive para evitar problemas durante a Copa do Mundo.
As atividades dos agentes ser�o gravadas na central de monitoramento da empresa, como data, hora e local de cada ronda. Sempre que o sistema de alarme alertar para invas�o, uma equipe ser� enviada ao local. Os fiscais est�o autorizados apenas a checar a parte exterior das esta��es e somente poder�o entrar acompanhados de um representante da BHTrans. Com a confirma��o de invas�o, os agentes devem chamar a Pol�cia Militar. O edital pro�be qualquer medida que ponha em risco a integridade f�sica dos vigilantes e de outras pessoas, mesmo com possibilidade de dano ao patrim�nio.
PRAZO CURTO

As empresas interessadas em assumir a seguran�a tempor�ria do BRT t�m apenas duas semanas para se inscrever na licita��o, publicada no s�bado no Di�rio Oficial do Munic�pio (DOM). O preg�o presencial, no dia 25, definir� o vencedor pelo menor pre�o. Depois da homologa��o da decis�o, o prazo � de cinco dias para assinatura do contrato. Em seguida, a empresa tem 10 dias para que o sistema de alarme esteja em funcionamento em todos os pontos especificados pela BHTrans.
Os cons�rcios respons�veis pela opera��o do BRT (Pampulha, BH Leste, Dez e Dom Pedro II) assumir�o a fiscaliza��o do sistema assim que receberem as obras da prefeitura. A Assessoria de Comunica��o do Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros de Belo Horizonte (SetraBH) informou que ainda n�o h� um plano de seguran�a para as esta��es. A entidade garantiu apenas que c�meras de vigil�ncia ser�o instaladas.
AJUDA

Especialistas alertam para o v�cuo entre o fim das obras e o in�cio da opera��o. Segundo o engenheiro civil e mestre em transportes Silvestre de Andrade Puty Filho, quando a empreiteira termina o servi�o e o entrega para a prefeitura, a responsabilidade volta ao poder p�blico. “Se n�o passou ainda para a operadora, � obriga��o zelar pelo bem. � importante que o BRT n�o fique abandonado”, afirmou. As pessoas tendem a achar que n�o � de ningu�m e quebram. � uma obra que custou caro � sociedade. � fundamental que haja seguran�a”, disse.
RAdares em rod�zio
Em outubro, foi publicado no Di�rio Oficial do Munic�pio (DOM) o edital para contratar uma empresa que implantar� radares em 153 pontos, al�m dos 97 j� cobertos por radares. Os locais de fiscaliza��o est�o na �rea de abrang�ncia do BRT, distribu�dos nas avenidas Pedro I, Ant�nio Carlos, Cristiano Machado e regi�o central. Al�m dos 153, haver� estruturas para controle eletr�nico em outros 140, possibilitando a cobertura em 293 locais em sistema de rod�zio. Os radares controlar�o excesso de velocidade, invas�o de faixa exclusiva de �nibus do BRT e dos coletivos que complementam o sistema, e avan�o de sinal, que ter� o maior n�mero de pontos. Ser�o 76 cruzamentos vigiados dia e noite pelos olhos eletr�nicos, al�m dos 40 que j� contam com essa tecnologia.