
Outros dois gargalos complicam o tr�nsito e causam transtornos da motoristas em Belo Horizonte. Na trincheira que liga a Rua Rio Grande do Norte � Avenida Nossa Senhora do Carmo, sob a Avenida do Contorno, na Savassi, o problema � acentuado nos hor�rios de pico. Aliado ao tr�nsito intenso, a atual circula��o chega a travar a entrada da faixa exclusiva para os �nibus que chegam � avenida, j� que a fila dos carros impede os coletivos de chegarem ao espa�o pr�prio.
Um gargalo � problema tamb�m na Avenida Presidente Juscelino Kubistchek, no Bairro Calafate, Regi�o Oeste de BH. Em alta velocidade, os ve�culos se cruzam fazendo movimento perigoso. Quem quiser pegar a Via Expressa sai da direita para a esquerda. J� quem chega da Silva Lobo e quer ir aos bairros Carlos Prates e Padre Eust�quio (Noroeste) faz a manobra da esquerda para a direita. “O maior perigo est� na alta velocidade, pois � um trecho r�pido. Al�m disso, o motorista tem de fazer malabarismo com o pesco�o para ver se vem carro na outra pista”, diz o estudante Felipe Almeida, de 24.
MUDAN�A EQUIVOCADA
O movimento na Ant�nio Carlos de sair do viaduto e seguir � direita para conseguir fazer o retorno at� chegar ao Viaduto Senegal, que d� acesso � Pedro II, n�o � o ideal, avalia o diretor de A��o Regional e Opera��o da BHTrans, Edson Amorim. A ideia � que o motorista que chega � avenida passando sob o viaduto que d� acesso � Cristiano Machado fa�a o retorno pelo Senegal, e quem chega pelo Viaduto Leste use o acesso constru�do na altura do Conjunto IAPI.
Amorim diz que quando a avenida estiver pronta e o BRT em funcionamento o trecho ficar� menos confuso e mais bem sinalizado. “N�o h� proibi��o. Se for poss�vel mudar de faixa sem risco n�o tem problema, mas � dif�cil pela quantidade de carros que trafega por ali”, afirmou.
Na Nossa Senhora do Carmo, Edson entende que o problema ocorre principalmente no hor�rio de pico da tarde e que a sinaliza��o no trecho est� clara. Mas, segundo ele, a empresa est� acompanhando para avaliar se ser� preciso fazer mais restri��es como cruzamentos para entrada nos bairros e mudan�as nos tempos dos sinais para dar fluidez.
J� na Contorno, o diretor diz que o acesso pela Rua Rio de Janeiro foi fechado na tentativa de diminuir o fluxo no trecho. Segundo ele, s�o duas faixas para quem vai entrar na Rua Joaquim Murtinho e duas para quem segue pela Contorno.
Na Via Expressa, segundo Amorim, altura do Bairro Calafate, bem ao lado de onde seria constru�da a nova rodovi�ria, a pista � dividida porque no passado a inten��o era que o lado direito fosse destinado ao transporte coletivo. Com o metr�, os �nibus continuariam seguindo pela Avenida Amazonas e n�o mais pela Via Expressa como havia sido planejado. A estrutura ficou e, independentemente do lado escolhido, chega-se ao Centro. No entanto, segundo ele, h� previs�o de instala��o de um radar de controle de velocidade no trecho. “Tivemos um ou dois acidentes graves no local e analisamos que � preciso instalar um radar”, afirmou.
DNIT
Em nota, o Dnit afirmou que a prefer�ncia mudou no entroncamento da BR-356 com a al�a da Raja Gabaglia. Por causa de uma solicita��o da Pol�cia Militar Rodovi�ria (PMRv), o �rg�o alterou o tr�fego no local, j� que a demanda de ve�culos que chegam da MG-030 pela nova trincheira � bem maior do que o fluxo da Raja. "A sinaliza��o horizontal e vertical ser� implantada, para orientar os motoristas", diz a nota.
Enquanto isso...
…Radar sem previs�o de reinstala��o na br-356
N�o tem data para ser recolocado o radar do tipo barreira eletr�nica que funcionava no km 5 da BR-356, em Nova Lima, na Regi�o Metropolitana de Belo Horizonte. O equipamento foi retirado para as obras da trincheira que liga a MG-030 � BR-356, e desde 12 de abril, quando a interven��o chegou a fim e a estrutura foi inaugurada, a pista continua sem fiscaliza��o eletr�nica. Enquanto isso, ve�culos passam pelo trecho em alta velocidade, aproveitando as caracter�sticas rodovi�rias do tr�nsito no local, desrespeitando o limite de 60 km/h na chegada ao BH Shopping. O Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) garante que o aparelho ser� ligado novamente na rodovia federal, mas n�o define data.