
A defensora de Renata, Claudin�ia de Souza Gon�alves de Ara�jo, argumentou no pedido que ela tem bons antecedentes. “Ela tem o direito por ser r� prim�ria, tem bons antecedentes, n�o � dotada de periculosidade e tem o direito da crian�a ser amamentada em seio materno”, afirma. Ara�jo tenta outras tipo de puni��o. “A pris�o � usada na �ltima alternativa. Temos algumas medidas cautelares que podem substituir a pris�o”.
A m�e da crian�a procurou a pol�cia por volta de 14h de s�bado quando ela foi ao Centro de BH comprar um presente para a cunhada. Renata disse que foi abordada por um casal de orientais, que estava acompanhado de um brasileiro armado. Os tr�s tomaram o beb� do colo da m�e e fugiram em um carro preto. Na vers�o da mulher, o rapto teria acontecido pr�ximo � passarela do metr� da Esta��o da Lagoinha, no Centro de BH. A m�e desceu do trem, andou pela passarela de pedestres at� a esquina das ruas 21 de Abril com Oiapoque, na regi�o dos shoppings populares.

Nesta segunda-feira, a Pol�cia Civil pressionou a m�e da crian�a depois de receber uma den�ncia an�nima. Conforme o delegado Vanderson Gomes, chefe do Departamento de Opera��es Especiais da Pol�cia Civil (Deoesp), Renata confessou o crime e disse que entregou o beb� para um casal do Rio de Janeiro nas imedia��es da rodovi�ria de Belo Horizonte na tarde do �ltimo s�bado. A Delegacia Antissequestro (DAS) do Rio de Janeiro foi acionada e conseguiu encontrar a crian�a em uma casa em Vila Valqueire, entre Jacarepagu� e Bangu. Um casal de adolescentes foi detido.
Segundo a advogada, Renata est� doente. “Ela est� com quadro de depress�o. Vamos pedir uma per�cia m�dica com especialistas psiquiatras para comprovar a doen�a”, disse. Conforme a defensora, a m�e do beb� est� “chorosa, abatida e sente muita falta do filho”.