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Estado de Minas

Iepha dita normas para o carnaval em Ouro Preto e outras cidades hist�ricas

Foi lan�ada uma lista de orienta��es para antes, durante e depois da folia nas cidades mineiras


postado em 05/02/2014 06:00 / atualizado em 05/02/2014 07:10

Praça Tiradentes, em Outro Preto: intenção é proteger monumentos(foto: Leandro Couri/EM/D.A Press - 9/2/2013)
Pra�a Tiradentes, em Outro Preto: inten��o � proteger monumentos (foto: Leandro Couri/EM/D.A Press - 9/2/2013)

O bloco passava, o povo ca�a no samba, quando tr�s mulheres, turistas, passaram da medida e quebraram uma cruz do s�culo 19, localizada na Ponte da Barra. A cena ocorreu no domingo de carnaval de 2012, maculando o conjunto cultural de Ouro Preto, cujo Centro Hist�rico � reconhecido como Patrim�nio da Humanidade pela Organiza��o das Na��es Unidas para a Educa��o, Ci�ncia e Cultura (Unesco). Para evitar que epis�dios semelhantes voltem a ocorrer, o Instituto Estadual do Patrim�nio Hist�rico e Art�stico (Iepha) lan�ou, nessa ter�a-feira, uma lista de orienta��es (veja abaixo) para antes, durante e depois da folia nas cidades mineiras, principalmente naquelas com igrejas, casario e monumentos de grande relev�ncia. Uma das provid�ncias do Iepha foi pedir, h� meses, um plano de preven��o �s prefeituras, mas at� agora apenas a de Santa B�rbara encaminhou as informa��es. O trabalho foi feito em parceria com o Minist�rio P�blico de Minas Gerais, por meio da Coordenadoria das Promotorias de Defesa do Patrim�nio Cultural e Tur�stico (CPPC).

Segundo o presidente do Iepha, Fernando Cabral, devem prevalecer o bom senso e a conscientiza��o. “Os moradores s�o os melhores guardi�es do patrim�nio ao longo do ano. “Se respeitarmos os espa�os uns dos outros, certamente evitaremos danos ao patrim�nio cultural, sem nunca nos esquecermos de que quem toma conta da cidade s�o os seus moradores”, diz Fernando. Al�m da prote��o aos bens culturais e seguran�a dos foli�es, h� dicas valiosas para os organizadores das festividades, como n�mero adequado de banheiros qu�micos, a fim de evitar que as pessoas sujem espa�os p�blicos, jardins e portas das resid�ncias; para o com�rcio, em especial quanto a gambiarras na rede el�trica, botij�es de g�s, uso de querosene etc.; seu patrim�nio deve ser protegido, enquanto os visitantes precisam respeitar a cidade que os recebe e preservar os monumentos”, afirmou Fernando.

De triste mem�ria, h� graves ocorr�ncias durante eventos pr�-carnavalescos e nos dias de carnaval, como a morte de 15 pessoas, em 2008, devido a um trio el�trico desgovernado em Sabar�, na Regi�o Metropolitana de BH, e em Bandeira do Sul, no Sul de Minas, h� tr�s anos, quando 16 pessoas morreram eletrocutadas depois que serpentinas metalizadas foram lan�adas na rede el�trica por foli�es. “� fundamental que, depois da festa, as cidades fiquem limpas, sem faixas, cartazes, enfeites etc.

PODER P�BLICO Para o diretor de Conserva��o e Restaura��o do Iepha, Renato C�sar Jos� de Souza, o n�mero de visitantes em busca de folia � maior do que normalmente se espera. Portanto, � essencial que cada munic�pio proteja seu patrim�nio da melhor maneira poss�vel. “Durante o carnaval, as pessoas querem apenas se divertir, sem se dar conta de que podem causar danos aos bens. A lista com 10 orienta��es � para que o poder p�blico municipal tome as provid�ncias,” diz Renato. As informa��es est�o dispon�veis no site www.iepha.mg.gov.br ou pelo telefone (31) 3235-2812.


MANDAMENTOS DA FOLIA

1) A instala��o de barracas, palcos, arquibancadas, caixas de som, tel�es e equipamentos em geral deve guardar dist�ncia dos bens culturais e da rede el�trica
2) O �rg�o de prote��o do patrim�nio cultural deve ser previamente consultado antes da instala��o de equipamentos
3) Ap�s o carnaval, o local em que ocorrem as festividades deve retornar � situa��o original, com limpeza, retirada de faixas, cartazes,
enfeites etc.
4) As prefeituras, Cemig e Corpo de Bombeiros devem fiscalizar as instala��es el�tricas e uso de materiais inflam�veis, como botij�es de g�s e fogos de artif�cio
5) O Corpo de Bombeiros deve aprovar o local em que se concentrar�o as atividades carnavalescas
6) A emiss�o de ru�dos deve estar de acordo com os n�veis e hor�rios considerados adequados e aceit�veis pela legisla��o
7) Dever� haver policiamento ostensivo, cont�nuo e permanente durante todo tempo das festividades
8) Dever� haver banheiros p�blicos suficientes, instalados em locais adequados e afastados das fachadas dos im�veis e monumentos culturais
9) As prefeituras dever�o orientar os trajetos dos trios el�tricos e carros aleg�ricos para que n�o provoquem danos ao patrim�nio ou exponham a seguran�a dos foli�es
10) As prefeituras devem advertir os foli�es para que n�o lancem ou acionem serpentinas, confetes, bal�es, foguetes, roj�es e outros adere�os em dire��o � rede el�trica
FONTE: IEPHA E MPMG/CPPC


MOBILIZA��O EM SANTA TEREZA

Pol�cia Militar, prefeitura, Belotur, BHTrans e lideran�as comunit�rias discutem hoje, �s 19h, no Clube O�sis (Rua Salinas, 1.993), os transtornos causados pelas �ltimas festas no Bairro Santa Tereza, na Regi�o Leste de Belo Horizonte. Pelo menos cinco estabelecimentos comerciais decidiram fechar as portas no carnaval se os problemas n�o forem resolvidos, alerta o presidente da Associa��o dos Bares e Restaurantes do Bairro Santa Tereza (Abrest), Elias Brito. De quinta-feira a domingo, moradores ficaram sem dormir at� as 5h da madrugada por causa do barulho provocado por festas programadas por redes sociais, sem autoriza��o da prefeitura ou de qualquer �rg�o de seguran�a e de tr�nsito. Ontem, 794 pessoas j� haviam confirmado presen�a para um pr�-carnaval, �s 20h de amanh�.


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