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Estado de Minas

Mais da metade das fam�lias n�o conhece atividades dos filhos na web

Pais e professores devem se capacitar para lidar com a tecnologia e poder acompanhar filhos e alunos no mundo virtual, a fim de evitar excessos e crimes, alerta especialista


postado em 27/05/2014 06:00 / atualizado em 27/05/2014 08:48

Como agente as crianças e adolescentes brasileiros na web (clique para ver mais detalhes)(foto: Arte/Paulinho Miranda)
Como agente as crian�as e adolescentes brasileiros na web (clique para ver mais detalhes) (foto: Arte/Paulinho Miranda)
Com 1,3 aparelho por habitante, o celular tornou-se praticamente uma extens�o das m�os dos estudantes no Brasil, onde cerca de 70% dos jovens j� t�m perfil virtual publicado nas redes sociais. Isso embora o acesso � mais popular delas, o Facebook, seja restrito a maiores de 16 anos. Para se cadastrar, a maioria das crian�as e adolescentes aumenta a idade ou inventa identidades falsas. E o pior: conta com a complac�ncia dos pais, que apoiam a iniciativa ou simplesmente desconhecem as atividades dos filhos nas redes sociais.

Segundo a �ltima pesquisa Kids on Line, de 2012, do Centro de Estudos sobre as Tecnologias da Informa��o e da Comunica��o (Cetic), ligado � Unesco, 62% das fam�lias est�o pouco ou nada informadas sobre as atividades dos filhos na Web. Somente 38% dos pais est�o totalmente inteirados sobre as postagens dos filhos, conforme o estudo, que entrevistou usu�rios entre 9 e 16 anos em todo o pa�s. Eles divulgam nome pr�prio, endere�o e at� o telefone na rede mundial de informa��es.

“Uma coisa � certa: pais e professores precisam se capacitar para lidar com esta tecnologia e ser capazes de compartilhar informa��es com os filhos. N�o adianta virar a cara para o Facebook”, alerta o psiquiatra Luiz Carlos Brant. Ele reuniu as fam�lias e profissionais de sa�de em evento na UFMG, como forma de discutir estrat�gias para lidar com a invas�o digital no cotidiano.

“Evito usar o Face, porque minhas tias aprenderam a entrar e ficam postando as minhas fotos em fam�lia. Apare�o sempre com a cara horr�vel, de boca aberta ou olhos fechados. � o maior mico”, afirma o estudante B., de 12 anos, que, nestas ocasi�es, pede socorro virtual � irm� e a uma prima, como forma de denunciar fotos ‘queima-filme’ postadas pelos parentes na internet. “Quando tr�s usu�rios denunciam a foto, o Face � obrigado a apagar”, ensina o adolescente.

Nem sempre a solu��o para a publica��o de fotos alheias � t�o simples. Na escola onde B. estuda, os colegas espalharam as imagens dos seios de uma aluna, que havia enviado fotos �ntimas ao namorado. Depois de uma briga do casal, o rapaz espalhou as fotos da menina para os colegas do WhatsApp. O col�gio fez uma r�pida interven��o, determinando que os alunos apagassem as postagens. Pela nova Lei da Web, constitui crime de pedofilia postar fotos �ntimas de menores. Calcula-se que h� 870 milh�es de fotos er�ticas, incluindo as de redes de pedofilia, circulando pela internet.


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