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Estado de Minas

Lojas usar�o c�es e at� escudos contra vandalismo


postado em 09/06/2014 06:00 / atualizado em 09/06/2014 06:59

Sandra Kiefer

Contêineres e chapas de ferro compõem paisagem de acessos ao Mineirão (foto: Juarez Rodrigues/EM/D.A Press)
Cont�ineres e chapas de ferro comp�em paisagem de acessos ao Mineir�o (foto: Juarez Rodrigues/EM/D.A Press)

Na onda de medo que percorre os corredores de tr�fego que levam ao Mineir�o, lojas se protegem tamb�m em outras vias, apesar de ser na Ant�nio Carlos o local em que o temor do com�rcio est� concentrado, devido aos epis�dios da Copa das Confedera��es. Em uma das vias paralelas, a Avenida Professor Magalh�es Penido, a concession�ria da Toyota instalava, no �ltimo s�bado, grades de prote��o na cor branca. No mesmo trecho, a representa��o da Volkswagen promete ir al�m. Al�m de proteger a fachada envidra�ada com rolos de arame farpado, a loja vai usar sete c�es, al�m de contratar uma tropa de 66 seguran�as armados de cassetetes e de escudos, capazes de proteger contra pedradas.

“Est� vendo aqui as marcas de pedra na parede? Os manifestantes atiravam contra n�s aquelas pedras portuguesas, arrancadas da cal�ada. Foi um clima de guerra”, compara, assustado, o supervisor de vendas, Thiago Barbosa. Ele conta que, na Copa das Confedera��es, a loja sofreu duas tentativas de invas�o, sendo a primeira controlada pelos pr�prios funcion�rios, que conseguiram negociar com os manifestantes. Da segunda vez, por�m, o estabelecimento foi depredado. Apenas os gastos com a reposi��o dos vidros teriam somado perto de R$ 1 milh�o.

Na Telhanorte, especializada em materiais de constru��o, a rede determinou a coloca��o de barras de ferro ao longo de toda a vitrine, al�m de portas de correr na entrada, que era protegida apenas por vidro. As barras ficaram disfar�adas embaixo de uma lona vermelha, onde a empresa aproveitou para anunciar ofertas. “Vamos ver se esta porta � suficiente. A sensa��o de inseguran�a � geral”, afirma um dos funcion�rios, que pede anonimato. Segundo ele, eram aguardados policiais na frente de cada loja, conforme teria sido acordado com a PM. No ano passado, a loja registrou cerca de R$ 200 mil em preju�zos, incluindo saques e o reparo de danos.


Na maior parte dos estabelecimentos, est� instalada uma esp�cie de tapume confeccionado com chapas de zinco, caso do posto de gasolina localizado em frente � concession�ria Kia. No fim de semana, as mesmas chapas eram instaladas por oper�rios em concession�rias Nissan, Peugeot e Citro�n, todas na Avenida Ant�nio Carlos. Provid�ncia semelhante estava sendo tomada ao longo das Avenidas Carlos Luz e Pedro II, tamb�m corredores de acesso ao Mineir�o, especialmente nas lojas de ve�culos, eleitas ano passado pelos manifestantes como alvo principal, por representarem “s�mbolos do imperialismo e do capitalismo”.


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