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Estado de Minas

Onda de destrui��o gera coro de indigna��o e de pedido de seguran�a

Lojistas e moradores atingidos pelos v�ndalos cobram mais rigor da PM contra os v�ndalos


postado em 14/06/2014 06:00 / atualizado em 14/06/2014 06:22

Sede da Câmara de Dirigentes Lojistas de Belo Horizonte (CDL-BH) foi uma das mais depredadas por mascarados na Avenida João Pinheiro(foto: FOTOS PAULO FILGUEIRAS/EM/D.A PRESS)
Sede da C�mara de Dirigentes Lojistas de Belo Horizonte (CDL-BH) foi uma das mais depredadas por mascarados na Avenida Jo�o Pinheiro (foto: FOTOS PAULO FILGUEIRAS/EM/D.A PRESS)

“Minha filha estava em casa, escutou v�rios estrondos e ficou em estado de choque. Os cacos de vidro se espalharam pela minha sala.” A descri��o feita pela empres�ria Mariana da Silva Costa, de 60 anos, sobre o p�nico vivido pela filha, moradora do Edif�cio Jos� Lima Guimar�es, na Avenida Jo�o Pinheiro, durante o ataque de v�ndalos, resume o medo e a indigna��o de moradores e lojistas do entorno da Pra�a da Liberdade, na tarde de quinta-feira. “N�o d� para ser assim. A pol�cia tinha que ter agido com mais presteza”, reclama a empres�ria, no dia seguinte ao ataque de mascarados a ag�ncias banc�rias e pr�dios p�blicos, comerciais e residenciais.


O coro de indigna��o � refor�ado pelo presidente da C�mara de Dirigentes Lojistas de Belo Horizonte (CDL-BH), Bruno Falci: “At� quando as autoridades v�o permitir isso? Tivemos aqui um preju�zo moral. Vamos exigir dos �rg�os de seguran�a um basta para esta situa��o”. O pr�dio da CDL foi um dos mais depredados, com v�rios vidros destru�dos e marcas de pedradas. O dirigente da entidade diz que n�o colocar� nenhum tipo de prote��o na fachada, pois considera que a responsabilidade pela seguran�a � da Pol�cia Militar. “Precisamos de uma atitude severa, pois a pol�cia n�o agiu para conter o vandalismo”, reclama Falci.

Outro im�vel bastante depredado foi a ag�ncia do Santander na esquina da Jo�o Pinheiro com a Rua Bernardo Guimar�es. Tapumes fecham o espa�o dos vidros quebrados. Na Avenida Bias Fortes, esquina com Rua Gon�alves Dias, uma loja de presentes teve parte da vitrine destru�da. Ontem, a gerente, Samantha Prado, informou ter tomado duas medidas para tentar evitar mais preju�zos. “Vamos colocar tapumes para proteger a vitrine e teremos um seguran�a de plant�o nos dias de jogos do Brasil e de partidas em Belo Horizonte”, afirma.

Também na João Pinheiro, prédio residencial virou alvo de apedrejamento
Tamb�m na Jo�o Pinheiro, pr�dio residencial virou alvo de apedrejamento

O empres�rio Roberto Cassemiro Reis, respons�vel por instalar os tapumes na loja de presentes, conta que nos �ltimos tr�s dias fechou tr�s servi�os de prote��o de fachadas. “Meu servi�o aumentou 30% recentemente”, conta.

As bicicletas de aluguel da esta��o de compartilhamento da Pra�a da Liberdade tamb�m foram alvo dos v�ndalos. Uma foi danificada e teve de ser inutilizada. Duas l�minas de vidro que protegiam parte de uma banca de revistas bem ao lado da esta��o de bikes tamb�m foram destru�das. O dono da banca, Jo�o Paulo Ferreira, disse que ter� que desembolsar R$ 300 para cobrir o preju�zo. Um dos pr�dios mais bonitos do Circuito Cultural Pra�a da Liberdade tamb�m foi alvo atacado. O Memorial Minas Gerais Vale teve frases contra a PM pichadas na fachada. Ontem, a sujeira foi removida com tinta branca.

O dia tamb�m foi de limpeza de cacos de vidro nas ag�ncias do Bradesco e do Sicoob, na Jo�o Pinheiro. Na sede do Detran), onde os v�ndalos viraram uma viatura da Pol�cia Civil, os buracos se espalharam por boa parte dos vidros da fachada. O Cine Belas Artes, na Rua Gon�alves Dias, tamb�m ficou com vidra�as quebradas, mas reabriu as portas ontem.


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