A Pol�cia Militar garantiu ontem que n�o vai mais tolerar viol�ncia nas manifesta��es da Copa como a de quinta-feira. A informa��o � do chefe da comunica��o social da corpora��o, tenente-coronel Alberto Luiz, que anunciou que a partir de hoje a PM aumentar� o n�mero de pris�es. “J� chega! Bandido a gente trata como bandido. Vamos rever algumas estrat�gias e atuar com mais rigor”, disse.
O tenente-coronel considera que a pol�cia foi eficiente na quinta-feira, mas reconhece que n�o foi eficaz. “A PM permitiu que manifestantes sa�ssem da Pra�a Sete e subissem para a Pra�a da Liberdade, achando que se tratava apenas de manifestantes civilizados. Agora, n�o podemos dar mais espa�o a eles. A PM usar� tudo que for preciso para conter a agressividade, a viol�ncia e o crime. Vamos usar balas de borracha, g�s lacrimog�neo, bombas de efeito moral, tudo que for menos letal”, avisou. Ser�o 13 mil homens � disposi��o dos manifestantes.
Alberto Luiz criticou o que considera fragilidade das leis, pois os presos pela PM sempre voltam para as ruas, segundo ele. “Fizemos pris�es e duas apreens�es agora, totalizando 18. E a�? Eles t�m que ficar presos. A Pol�cia Civil est� olhando as imagens e outras pris�es ser�o feitas. Os v�ndalos ser�o todos monitorados”, promete o tenente-coronel. “Vamos agir com firmeza, pois estamos indignados, do soldado ao coronel. N�o quero voltar a dizer que esses bandidos prosperaram. Um capit�o tomou uma pedrada no nariz. Policiais n�o s�o saco de pancada. J� chega! Se protestar pacificamente, � legal, e estou ali para proteger, mas bandido a gente trata como bandido”, desabafou Alberto Luiz.
O Tribunal de Justi�a de Minas Gerais informou que n�o pode julgar um r�u se n�o for baseado em lei e que se a lei fala que o preso tem direito de ser solto, ele ser� solto. O Minist�rio P�blico informou que fiscaliza e cumpre a lei e que n�o cabe comentar ou questionar se a lei est� certa ou errada.