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Estado de Minas

Turistas fretam �nibus e vans deixando taxistas decepcionados em Confins


postado em 19/06/2014 06:00 / atualizado em 19/06/2014 07:14

�s 5h, o taxista Leandro Jos� de Oliveira parou seu carro no ponto do aeroporto de Confins, mas a primeira corrida s� apareceu muito depois disso. Depois de 11 horas de trabalho, apenas duas vezes ele conseguiu levar clientes at� Belo Horizonte. Em um dia normal, teria feito o dobro de viagens. Apesar de a Copa do Mundo aumentar o movimento de estrangeiros no terminal, reduziu-se a tradicional clientela dos taxistas, formada por homens de neg�cios.

O superintendente administrativo da Coopertramo, Marcelo Santos, afirma que os torcedores chegam a BH com hotel e transfer contratados. Diariamente, dezenas de vans e �nibus fretados saem lotados do terminal. “Sobrou para a gente o baga�o da laranja”, afirma ele. E mais: o turista da Copa chega pechinchando por desconto.

Outro fator complicador: as firmas deram f�rias aos funcion�rios durante a Copa. “O movimento caiu bastante. Atendemos principalmente empresas”, lamenta a superintendente da Cootramo, Cl�udia Rodrigues. Estudo da Associa��o Brasileira das Empresas A�reas (Abear) aponta que em copas anteriores o fluxo de passageiros de neg�cios caiu 70%. De acordo com o �ltimo balan�o da Ag�ncia Nacional de Avia��o Civil (Anac), a taxa de ocupa��o dos voos nacionais est� pr�ximo da metade da m�dia registrada no resto do ano.

Com a demanda baixa, taxistas ficam de plant�o na porta do desembarque dom�stico esperando a sa�da de passageiros, disputados quase a tapa. O duelo se d� tamb�m entre cooperativas e os “piolhos”, que fazem transporte clandestino.


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