Desde que a Savassi se tornou ponto de encontro dos estrangeiros, donos de bares tiveram suas expectativas de p�blico superadas e remanejaram o esquema de atendimento. Alguns contrataram funcion�rios bil�ngues, outros est�o recorrendo mesmo � m�mica para se comunicar com os novos clientes.
“Temos que ser �geis, pois todos querem ser rapidamente servidos”, constatou a gar�onete Joyce Aparecida Gon�alves, de 32. Para ela, n�o h� grande dificuldade no atendimento aos estrangeiros e se acostumou com as perguntas b�sicas em ingl�s e espanhol. “Eles fazem o pedido e pagam sem pechinchar ou pedir algum acr�scimo de produtos. Mas tive dificuldades para entender o que um homem queria, um argelino que falava �rabe. O jeito foi recorrer � m�mica. Demorou, mas chegamos num acordo.”
IDIOMAS A estudante Marina Perdig�o, de 19, pela primeira vez est� trabalhando atr�s de um balc�o. Fala ingl�s e espanhol fluentemente e tem conhecimento de franc�s, por isso conseguiu a vaga numa empresa de drinks. “Com o dom�nio da l�ngua do cliente � bem mais f�cil.” Mas n�o sobra tempo para conversas. “Eles s�o bem educados, n�o s�o apressados, est�o mesmo aproveitando a viagem”, contou.