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Estado de Minas

Belo Horizonte vive dia hist�rico com a presen�a de milhares de argentinos

Torcedores se espalharam pela cidade e trocaram provoca��es com brasileiros


postado em 22/06/2014 06:00 / atualizado em 22/06/2014 10:15

Hermanos se concentravam na Savassi para assistir pela TV ao jogo(foto: Juarez Rodrigues/EM/D.A.Press)
Hermanos se concentravam na Savassi para assistir pela TV ao jogo (foto: Juarez Rodrigues/EM/D.A.Press)
Um dia marcante para BH, invadida por milhares de argentinos que acompanharam a vit�ria da sua sele��o no Mineir�o e se espalharam pela Savassi e outras regi�es da cidade, em meio aos iranianos, rivais em campo, outros estrangeiros e brasileiros. N�o faltaram as provoca��es referentes � eterna rivalidade entre brasileiros e argentinos. Ainda na madrugada, houve briga generalizada no quarteir�o da Rua Ant�nio de Albuquerque e a pol�cia teve de usar bombas de efeito moral. Dentro do Mineir�o, policiais federais argentinos prenderam 19 torcedores que entraram clandestinamente no Brasil. E, do lado fora, foram registradas ocorr�ncias isoladas de agress�es e a a��o de cambistas que lesaram torcedores. A mobilidade, na ida e na volta ao Mineir�o, passou por outro teste de fogo, e o sistema de transporte p�blico cumpriu sua fun��o.


Quem seguia para o Mineir�o nos �nibus expressos da Copa do Mundo poderia imaginar que estava a caminho de uma partida de futebol pelas ruas de La Boca, Nu�ez ou Avellaneda. Argentinos pulavam e cantavam can��es com letras longas e provocativas, balan�avam seus trapos – como chamam as bandeiras que carregam – e volta e meia repetiam a can��o que virou um mantra, finalizada com o que os hermanos consideram uma verdade absoluta: “Y Maradona es m�s grande que Pel�”.
A reportagem do EM acompanhou o trajeto entre a Savassi, o Centro e a Pampulha. A boa freq��ncia de sa�da dos �nibus expressos permitiu que n�o se formassem longas filas no ponto especial da Avenida Get�lio Vargas. Por volta das 10h, eram quatro ve�culos de transporte a cada cinco minutos. Um dos �nibus seguiu dividido, com a maioria absoluta de argentinos, e antes da roleta um grupo de seis iranianos. Durante uma hora de trajeto, os argentinos foram mais empolgados, mostrando um repert�rio variado de can��es, enquanto os iranianos respondiam com o grito de “Ir�, Ir�, Ir�”.

CLONE Entre os argentinos era imposs�vel n�o notar Carlos Moor, de 26 anos. torcedor do River Plate e morador de Buenos Aires. A semelhan�a com o craque argentino Messi � sempre destacada, seja por brasileiros, argentinos ou iranianos. “Pare�o mais com ele no futebol”, brinca Carlos, que est� h� tr�s dias com febre e dor de garganta, mas n�o deixou de apoiar sua sele��o.
Do outro lado da roleta, Mohamed Kashani era o mais vibrante. O iraniano mora h� d�cadas na Calif�rnia (EUA), onde tem uma empresa de constru��o de casas. Mohamed acompanhou a Copa de 2006, na Alemanha, e n�o hesita na hora de cravar de qual gosta mais. “A do Brasil tem muito mais festa”, compara Mohamed. Ali�s, a festa em BH, principalmente, na Savassi, encantou o iraniano, que diz ter gostado mais da capital mineira do que o badalado Rio de Janeiro.


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