Seis argentinos entre os 19 detidos no s�bado durante o jogo Argentina e Ir�, no Mineir�o, tinham seus nomes na lista negra de 2,1 mil barra-bravas – que � o termo pelo qual s�o conhecidos os fan�ticos e violentos torcedores portenhos – fornecida pelas autoridades daquele pa�s �s for�as de seguran�a brasileiras. A informa��o � de fontes da Pol�cia Federal, que ontem mesmo liberou os detidos depois de procedimentos migrat�rios e de interrog�-los. Dois deles ter�o de deixar o Brasil at� amanh� ou ser�o expulsos pela imigra��o.
A reportagem do EM apurou que um deles se trata de Cristian Evangelista, conhecido como Sandok�n, que � l�der da torcida Butteler, do time San Lorenzo. Ele � suspeito de ter agredido o zagueiro Jonathan Bottinelli, em 2011, dentro do vesti�rio do clube, um dia depois de o time ter sido derrotado no campeonato nacional. O zagueiro � irm�o do ex-meia do Flamengo Dar�o Bottinelli.
Al�m dos seis que t�m os nomes na lista suja do futebol argentino, outros 13 acabaram na delegacia por terem tentado impedir as deten��es. De acordo com a Pol�cia Federal, os argentinos detidos entraram de forma irregular no Brasil e j� vinham sendo seguidos pela pol�cia de seu pa�s.
A PF e as pol�cias dos pa�ses participantes do Mundial t�m acordo de coopera��o internacional para as opera��es durante a Copa do Mundo. Segundo a PF, o Centro de Coopera��o Internacional da Pol�cia no Brasil conta com cerca de 200 profissionais de 31 pa�ses participantes do Mundial e de mais cinco na��es convidadas, al�m da Organiza��o das Na��es Unidas (ONU), da Organiza��o Internacional de Pol�cia Criminal (Interpol) e da Comunidade de Pol�cias da Am�rica (Ameripol).