Australianos nascidos na Inglaterra fazem bate-volta para Mineir�o; conhe�a a hist�ria

Marinella Castro

Australianos nascidos na Inglaterra, os amigos Keith Pearson, presidente do Rotary Club de Adelaide, no Sul da Austr�lia, e o consultor Michael Mclaren vieram juntos para a Copa do Brasil. F�s do futebol, o passeio por aqui � guiado pelas partidas e a dire��o que eles seguem desde que desembarcaram no Rio de Janeiro � a dos est�dios. Keith e Michael vieram de Bras�lia para Belo Horizonte conferir Inglaterra e Costa Rica. Na capital de Minas conheceram o Mineir�o e o aeroporto de Confins. Ontem mesmo, seguiram de volta para o Rio de Janeiro. Haja f�lego. Os australianos integram a chamada torcida bate e volta, que seguindo os jogos e aos milhares, cortam o pa�s, conhecendo aeroportos e, de norte a sul, a divers�o s�o os est�dios de futebol.

Desde que chegaram ao Brasil, h� 12 dias, Keith e Michael ficaram mais tempo em Manaus. Foram apenas dois dias. Estiveram ainda em Salvador, S�o Paulo, Porto Alegre. Ser�o sete capitais no total em menos de duas semanas. Apesar da correria, em breve sinopse os australianos dizem que “o Brasil � lindo, o futebol est� �timo, e muitos pre�os s�o altos. Nesses dias estamos nos comunicando muito por m�mica. Os brasileiros s�o prestativos, mas poucos falam ingl�s.”

Parte de um grupo com outras 300 pessoas, o advogado costa-riquenho Carlos Lopes veio a Belo Horizonte ver seu pa�s enfrentar a Inglaterra e tamb�m � adepto do turismo do futebol, que exige resist�ncia e f�lego da torcida que corre do lado de fora do campo. Ele e o grupo recheado por centenas de torcedores do pa�s latino-americano deixaram Santos, cidade-sede da torcida, na madrugada da ter�a-feira, em dire��o a S�o Paulo. Voaram at� Confins, seguiram para o Mineir�o e �s 21h do mesmo dia pretendiam estar de volta a S�o Paulo, de onde seguiriam para Santos.

Tamb�m de Costa Rica, o empres�rio do setor de turismo Andr� Shum integrava o mesmo grupo do bate e volta. Pela primeira vez no Brasil, ele conta que j� visitou Fortaleza, Recife e Belo Horizonte, mas n�o chegou a dormir nas capitais. “� cansativo, mas vale a pena. O planejamento de toda a viagem foi feito em Costa Rica, com foco nos jogos. N�o d� tempo para conhecer as cidades. Esperamos que nossa Sele��o siga em frente, para a final.”

H� 12 dias, Edgar Hernandez, consultor administrativo, saiu de Monterrey no M�xico em dire��o aos est�dios brasileiros. Ele elogia a gastronomia local, mas o tempo para conhecer as famosas praias foi pequeno. Em 12 dias, um roteiro exaustivo e viagens por todo o pa�s: “S�o Paulo, Natal, Rio de Janeiro, Recife e Belo Horizonte. As dist�ncias s�o grandes aqui.”