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Estado de Minas

PBH reserva �rea na Lagoa do Nado e em outros dois parques para abrigar torcedores

Torcedores devem invadir a cidade, a maioria sem ingresso. Federa��o do pa�s faz apelo por bom comportamento


postado em 26/06/2014 00:12 / atualizado em 26/06/2014 07:11

Pedro Ferreira e Roger Dias

 

 

Elwin Wenegas toca trompete em frente à Toca da Raposa II: ele veio a BH mesmo sem ingresso(foto: Alexandre Guzanshe/EM/D.A Press)
Elwin Wenegas toca trompete em frente � Toca da Raposa II: ele veio a BH mesmo sem ingresso (foto: Alexandre Guzanshe/EM/D.A Press)

Depois de colombianos e argentinos, agora s�o os chilenos que prometem ser o grande grupo de sul-americanos a "invadir" Belo Horizonte de hoje at� s�bado, dia do jogo contra o Brasil no Mineir�o. Autoridades do Chile estimam que h� entre 40 mil e 50 mil torcedores em diferentes cidades brasileiras e avaliam que em torno de 25 mil podem vir para a capital mineira. A Prefeitura de Belo Horizonte se organiza para receber um grande grupo de torcedores que viaja em motorhomes, �nibus, vans e ve�culos de passeio e j� decidiu abrir as portas de tr�s parques municipais para abrigar at� 3,5 mil chilenos. A primeira parte da caravana, que poderia totalizar 800 ve�culos, estava prevista para chegar ontem: segundo o Departamento de Parques das Regi�es Noroeste e Pampulha, 80 ve�culos poderiam ser levados tarde da noite para o Parque Lagoa do Nado, no Bairro Itapu�.

A prefeitura afirma estar preparada para receber muitos ve�culos e torcedores, alguns deles integrantes da caravana que saiu do Chile no in�cio de junho e que j� passou por cidades brasileiras nas quais o Chile jogou. Havia planos para uma parada no in�cio da Copa em Belo Horizonte, que inclu�a bandeira�o em frente � Toca da Raposa II, na Pampulha, onde a sele��o est� concentrada. Mas muitos integrantes da caravana desistiram de vir porque acharam alto o valor que o Mega Space, em Santa Luzia, queria cobrar por ve�culo: R$ 820. "A Prefeitura de Belo Horizonte decidiu agora oferecer todas as estruturas dos parques para eles, sem pagar nada", afirmou Hebert Pessoa, chefe do departamento de parques. A assessoria de imprensa da Belotur informou que o percurso dos chilenos at� Belo Horizonte vinha sendo monitorado com a ajuda da Pol�cia Rodovi�ria Federal (PRF).

Al�m do Parque Lagoa do Nado, a prefeitura reservou tamb�m para chilenos o Parque Maria do Socorro, ao lado do Aeroporto Carlos Prates, Regi�o Noroeste. "Tamb�m temos o Parque Dona Clara, pr�ximo � Avenida Cristiano Machado, se for necess�rio", disse Hebert Pessoa. Segundo ele, o munic�pio vai permitir que os visitantes ocupem esses espa�os e que os port�es fiquem abertos 24 horas. Os torcedores chilenos poder�o entrar e sair quando quiserem, como ocorreu com os cerca de 200 argentinos que estacionaram 86 ve�culos no Parque Lagoa do Nado na semana passada.

Busca por entradas Segundo estimativas da Federa��o de Futebol do Chile, das 25 mil pessoas que devem vir do pa�s andino para a capital mineira, somente em torno de cinco mil est�o com os ingressos garantidos para o confronto. O restante vai enfrentar a correria de �ltima hora para conseguir lugar no est�dio e apoiar a La Roja. Apesar de incentivar da torcida, a federa��o tem feito constantes apelos pedindo compreens�o e o bom comportamento daqueles que vierem a Belo Horizonte. Na ter�a-feira, a entidade foi multada e advertida pela Fifa devido � invas�o de 87 pessoas ao centro de m�dia do Maracan� antes da partida contra a Espanha.

Ontem, em frente � Toca Toca da Raposa II, j� havia chilenos que chegaram de Santiago sem ingressos. Eles esperam "refor�o" de outros grupos de Iaquique, Arica, Tocopilla e Nueva Imperial, al�m dos torcedores que est�o com motorhomes, espalhados por Rio de Janeiro e S�o Paulo, cidades em que o Chile fez suas �ltimas partidas na primeira fase – vit�rias sobre a Espanha por (2 a 0) e derrota pela Holanda pelo mesmo placar. Elwin Venegas, de 41 anos, � um dos que n�o t�m entradas para o jogo. "Tenho dinheiro para pagar, mas vai depender da quantidade dispon�vel", diz, reconhecendo que pode ter de recorrer a cambistas que cobram pre�os superiores a R$ 2 mil. Mesmo sem saber se vai � partida, ele trouxe um trompete para animar os jogadores. "Estou tocando os cantos da torcida e uma marcha f�nebre para simbolizar a queda do Brasil em casa", provocou.

Os amigos Mois�s Fern�ndez, de 35, Carlos Saso, de 40, e Cr�stian Bulla, de 38, est�o entre 10 chilenos que viajaram tr�s dias para chegar ao Brasil. Depois de marcar presen�a nos confrontos da fase de grupos, demonstram ansiedade na busca pelo lugar nas cadeiras do Gigante da Pampulha: "N�o imagin�vamos que a Sele��o jogaria contra o Brasil em Belo Horizonte. Mas estamos indo onde La Roja joga. Sem d�vidas, vamos dar um jeito para conseguirmos entrar no Mineir�o", afirma Mois�s.

Os amigos Felipe Argadonha, de 31 anos, e Andy Torres, de 29, ambos bioqu�micos, que passeavam ontem pela Savassi, est�o dispostos a pagar caro por entrada para o jogo. Eles chegaram de �nibus comercial �s 5h da madrugada de ontem e se hospedaram em um hotel pr�ximo � esta��o rodovi�ria. "Desde outubro estamos planejando a viagem. Como as passagens de avi�o s�o muito caras, pegamos um voo de Santiago para S�o Paulo e viemos de �nibus para Belo Horizonte", contou Felipe. Eles dizem ter R$ 1,5 mil, cada, para comprar ingressos. "J� pagamos R$ 2,5 mil por um ingresso do jogo Chile e Holanda", disse o chileno. Os amigos permanecer�o no Brasil at� 5 de julho.

 Cerveja pode ser proibida

A Fifa e o Comit� Organizador Local da Copa (COL) podem proibir a venda de cerveja nos est�dios para garantir a seguran�a nos jogos. A possibilidade foi revelada ontem pela porta-voz da Fifa, Delia Fischer. "Desde as Copas de 2006 e 2010, h� a oportunidade de se fazer isso em partidas de alto risco. A seguran�a tem sempre a maior prioridade", disse. Segundo o diretor de comunica��o do COL, Saint-Clair Milesi, a ado��o dessa medida ainda n�o foi cogitada pela equipe de seguran�a no Mundial. A entidade est� preocupada com o que pode acontecer quando sele��es de pa�ses sul-americanos rivais se encontrarem. Houve confrontos entre torcedores dos dois pa�ses nas tr�s cidades em que a sele��o argentina se apresentou (Rio, Belo Horizonte e Porto Alegre). 


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