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Estado de Minas

Economizar, planejar viagem e aprender l�ngua local ajudam torcedor


postado em 26/06/2014 00:12 / atualizado em 26/06/2014 07:15

Junia Oliveira

O turista japonês Yasuyoshi Nagatani foi à Savassi com seu companheiro de viagem, o caderno de notas em português(foto: Juarez Rodrigues/EM/D.A Press. )
O turista japon�s Yasuyoshi Nagatani foi � Savassi com seu companheiro de viagem, o caderno de notas em portugu�s (foto: Juarez Rodrigues/EM/D.A Press. )
Viajar n�o � s� fazer as malas, mas tamb�m comprar passagens, definir os locais de passeio e reservar hot�is. Em �poca de Copa do Mundo, essa log�stica exige ainda mais planejamento para evitar que o turista pague caro e enfrente contratempos. Torcedores ensinam que economia e um pouco de sacrif�cio s�o fundamentais para realizar o sonho de assistir aos jogos do Mundial. H� at� quem recomende aprender o idioma do pa�s-sede para facilitar a comunica��o e, quem sabe, a pechincha.

O professor brasileiro Kl�ber Almeida, de 33 anos, mora em Baise, estado de Idaho, nos Estados Unidos. Ele e a mulher, Stacy Lacy, de 31, desembarcaram em BH para acompanhar os jogos, reencontrar familiares e visitar o Brasil. O planejamento da viagem come�ou h� meses. Foram necess�rias certas priva��es, como evitar produtos sup�rfluos e abandonar idas a restaurantes, para juntar dinheiro e garantir as seis semanas no Brasil, com direito a ingressos para as partidas e passeios em Belo Horizonte, Rio de Janeiro, S�o Paulo e Foz do Igua�u (PR).

O primeiro passo foi comprar, h� seis meses, as passagens dos Estados Unidos para o Brasil e os trechos dentro do pa�s. “Paguei US$ 1,2 mil. Meu irm�o n�o p�de vir, pois os bilhetes que encontrou agora custam US$ 2,5 mil”, conta ele. “Quando decidimos vir para a Copa, come�amos a cortar gastos e evitar despesas desnecess�rias”, diz. O al�vio para o bolso vem de BH, onde Kl�ber tem parentes. “O segredo � comprar com anteced�ncia e planejar tudo”, refor�a.

O estudante Marc Rome, de 25, morador de Oakland, na Calif�rnia, avisa: “No Brasil, com exce��o da comida, tudo � muito caro, principalmente as passagens de avi�o de trechos locais”. H� seis meses, ele comprou os bilhetes para vir dos Estados Unidos. Para assistir �s partidas no Maracan�, optou por ir de �nibus de BH para o Rio de Janeiro. Para Salvador (BA), o avi�o foi a solu��o.

Jap�o O japon�s Yasuyoshi Nagatani, de 34, deixou a cidade de Fukui para passar tr�s semanas de f�rias no Brasil e assistir a seis jogos do Mundial. “Queria muito vir, era meu sonho estar na Copa. Fiz sacrif�cio e sei o quanto isso significa para mim. N�o � apenas uma viagem”, explica. A primeira “li��o de casa”, ensina Nagatani, � aprender o idioma local. O vendedor de carros estudou portugu�s no Jap�o durante um m�s. Ao chegar a BH, matriculou-se numa escola, al�m de se hospedar na casa de brasileiros para aprimorar o idioma e conhecer melhor a cultura do pa�s.

Yasuyoshi, que j� esteve em S�o Paulo e seguir� para Foz do Igua�u (PR), reclama dos pre�os brasileiros, principalmente de passagens a�reas. Comprar o bilhete em fevereiro ajudou um pouco. O torcedor japon�s deixa a dica para as pr�ximas Copas: aprender a l�ngua local antes de ir � R�ssia ou ao Catar.

“Para o viajante, � importante pagar menos. Como ele n�o conhece o pa�s, � bom receber informa��es das pessoas dali, como bons restaurantes e locais para comer, lugares bonitos e regi�es perigosas”, diz. “Facilita se soubermos falar a l�ngua, mesmo que n�o seja fluentemente. Isso faz a comunica��o ficar mais divertida. Copa do Mundo n�o � s� esporte, mas uma boa ocasi�o para encontrar culturas diferentes, pessoas e conosco mesmo.”

Alemanha  De Copa do Mundo entende bem o casal Cl�udia Eg�dio Neves, de 39, e Dyrlei da Silva Cunha Filho, de 44, que viajou � Alemanha em 2006. Eles assistiram a tr�s jogos e alugaram uma van com amigos para rodar o pa�s. “O motorhome � uma boa op��o: todo equipado, ele permite fugir de aeroporto”, recomenda Dyrlei.

Para quem pensa em ir � R�ssia, pr�xima sede do Mundial, o casal aconselha planejamento e organiza��o. “Mesmo que voc� chegue l� e precise mudar os planos, ainda � mais f�cil do que ir no escuro”, alerta a psic�loga. Outra dica: comprar os ingressos no Brasil. “Assim, n�o se paga mais caro, pois h� cambista no mundo inteiro”, ressalta Cl�udia Neves.


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