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Estado de Minas

�nibus conquistam usu�rios e sobram vagas de estacionamento na Pampulha

Houve ades�o em massa ao Expresso Copa, �nibus convencionais que partiam de diversos pontos de Belo Horizonte, e ao transporte r�pido por �nibus (BRT/Move)


postado em 29/06/2014 06:00 / atualizado em 29/06/2014 10:20

(foto: Leandro Couri/EM)
(foto: Leandro Couri/EM)

O transporte p�blico foi o campe�o na prefer�ncia dos torcedores na vit�ria do Brasil sobre o Chile, ontem, no Est�dio Mineir�o. Houve ades�o em massa ao Expresso Copa, �nibus convencionais que partiam de diversos pontos de Belo Horizonte, e ao transporte r�pido por �nibus (BRT/Move). A prefer�ncia pelos coletivos, no jogo que levou p�blico recorde ao Mineir�o – mais de 57 mil torcedores –, frustrou donos de estacionamentos nos arredores do gigante da Pampulha. Na �ltima hora, foi preciso apelar para o grito e as promo��es, na tentativa de vencer a concorr�ncia e ganhar pontos com quem foi ao jogo de carro.

Quanto mais pr�ximo do est�dio, mais caro o pagamento. Na Avenida Ot�cilio Negr�o de Lima, na orla da lagoa, os pre�os chegaram a R$ 50 pela estadia do ve�culo at� �s 17h. J� na Avenida Fleming, era cobrada taxa de R$ 40. Em pontos mais distantes da orla, a cerca de um quil�metro do Mineir�o, os pre�os ca�am para R$ 30 e R$ 20. Willisson Borges, de 52 anos, pagou R$ 30 pela vaga e n�o se arrependeu. “Os �nibus ficam cheios”, disse. Entre as op��es, lotes vagos, casas de fam�lias e empresas. Com a baixa procura, j� bem pr�ximo do in�cio da partida, havia quem cobrasse R$ 10 pela vaga.

“Imaginei que haveria mais movimento no estacionamento. A procura est� praticamente a mesma da partida entre Argentina e Ir� (no �ltimo s�bado)”, comentou Rog�rio Borges, propriet�rio de um estacionamento. Ele cobrou R$ 30 pela vaga e, al�m dos carros convencionais, conquistou clientes que vieram a BH de motor-home, como chilenos e paulistas. A mulher de Rog�rio, Ronilda Borges, atribuiu o movimento fraco � prud�ncia do torcedor. “O pessoal tem medo de n�o encontrar vaga e o transporte p�blico est� bom”, disse.

Quem optou pelo Expresso Copa – �nibus convencionais que partiam de terminais na Savassi, Aeroporto de Confins, Minas Shopping, Centro e Expominas – n�o se arrependeu. A R$ 15, foi poss�vel ir e voltar do jogo. A sa�da foi bem distribu�da ao longo da manh� e, �s 11h30, os coletivos j� estavam saindo vazios da Savassi. No ponteiro do rel�gio, foram gastos 42 minutos da Avenida Get�lio Vargas at� a Pra�a Nova Pampulha, ponto de desembarque. No retorno, 45 minutos.

Um percurso de muita anima��o e que desafiou quem dizia que a torcida brasileira estava fraca em criatividade. “E vamo, vamo, meu Brasil/E vamo, vamo, meu Brasil/ Eu quero ver/ ganhar mais um mundial”, cantava uma turma. Do outro lado do �nibus, mais uma cantoria, numa par�dia � m�sica Bras�lia amarela, do grupo Mamonas Assassinas: “A camisa amarela/N�o importa que digam/ sempre levarei comigo. Minha camisa amarela/ cinco ta�as na m�o. N�o importa quem tor�a/ vai come�ar a festa”.

“MINEIRAZO” Nos �nibus, assim como no est�dio, a conviv�ncia entre brasileiros e chilenos foi amig�vel. “� Chile, pode esperar, a sua hora vai chegar”, gritaram passageiros de um ve�culo, em provoca��o aos cinco torcedores advers�rios que faziam a mesma viagem. “ Em resposta, os estrangeiros, bem-humorados, ergueram um cartaz em que estava escrito “Mineirazo”, em refer�ncia a “Maracanazo”, como ficou conhecida a derrota do Brasil para o Uruguai na final da Copa de 1950.

Volta sem estresse e com faixas

Depois do sufoco do jogo, nada de estresse na volta para casa. Apesar do grande p�blico, as filas do Expresso Copa flu�ram com rapidez. “Em rela��o � estrutura e o transporte, acho que tudo funcionou muito bem. S� acho que n�o conseguimos calar a torcida chilena”, avaliou o engenheiro Felipe Alencar, de 34, aliviado com a vit�ria. Veteranos nas partidas do mundial, o casal carioca Eduardo Santi, de 35, e Priscila Rodrigues, de 34, tamb�m ficou satisfeito com o desempenho do transporte p�blico e achou que valeu o esfor�o da vinda. “Viemos de carro do Rio e, como n�o tinha vaga em BH, nos hospedamos em Sete Lagoas ontem”, contou Eduardo.

Para evitar que motoristas dos �nibus do Expresso Copa se confundissem sobre o trajeto, a BHTrans instalou novas faixas ao longo do caminho. A sinaliza��o, posta sexta-feira, se juntou a faixas que j� estavam fixadas. Mat�rias do Estado de Minas haviam mostrado que parte dos condutores estava errando o percurso.

Apesar da medida, na volta do Mineir�o, a interdi��o do tr�nsito na Pra�a da Savassi deixou os motoristas desorientados. Sem poder seguir pela Avenida Crist�v�o Colombo, o motorista de um dos coletivos n�o sabia qual o trajeto para conseguir chegar � Pra�a do Papa, ponto de concentra��o dos �nibus destinados a atender torcedores. “Est� interditado. Ainda n�o sei o caminho que vou fazer”, disse. (Colaborou Tiago de Holanda)


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