
A Prefeitura de Belo Horizonte evitou fazer previs�o de libera��o para passagem de ve�culos e circula��o de pessoas no trecho da Avenida Dom Pedro I onde ocorreu o desabamento do viaduto Batalha dos Guararapes, na Regi�o de Venda Nova. A Pol�cia Civil fez ontem s�rie de exig�ncias de seguran�a � Defesa Civil para autorizar a demoli��o do viaduto que caiu na quinta-feira, deixando duas pessoas mortas e 23 feridas. Com isso, a perspectiva � de tr�fego complicado amanh�, em virtude dos milhares de trabalhadores que se deslocam para o Centro e do tr�nsito de passageiros do aeroporto de Confins.
A pol�cia tamb�m determinou o isolamento do trecho que vai da parte do viaduto que se inicia na avenida at� 10 metros do pilar. A �rea dever� ser isolada com tapumes e o acesso s� ser� permitido � equipe de investigadores e peritos. A exig�ncia � para a preserva��o do local do acidente e para que seja apurada a responsabilidade do desastre. O coordenador municipal da Defesa Civil afirmou ontem que cumprir�, o quanto antes, todas as exig�ncias do delegado para dar in�cio o mais r�pido poss�vel no processo da demoli��o. O coronel no entanto afirmou que as opera��es n�o sofrer�o qualquer interfer�ncia em fun��o da Copa do Mundo, especialmente com o jogo da semifinal entre Brasil e Alemanha.
“N�o vamos apressar nenhuma a��o em fun��o do mundial. A nossa prioridade � com a seguran�a dos oper�rios, dos operadores das m�quinas, dos moradores, das edifica��es pr�ximas e do pr�prio local. Todos esses cuidados s�o para evitar desastres secund�rios”, disse o coronel Lucas. Ele afirmou que a libera��o no trecho para o tr�nsito e a passagem de pedestres ser� autorizada quando houver total seguran�a.
Durante toda o dia de ontem, oper�rios trabalharam no novo escoramento do pontilh�o e na coloca��o dos tapumes na �rea de isolamento determinada pela pol�cia. Os trabalhos foram acompanhados por peritos da Pol�cia Civil, al�m de especialistas do Instituto Brasileiro de Avalia��es e Per�cias de Engenharia de Minas Gerais (Ibape-MG), da equipe da Superintend�ncia de Desenvolvimento da Capital (Sudecap), dos engenheiros da Construtora Cowan, respons�vel pelas obras. Por meio de nota, a PBH informou que est� pronta para iniciar a demoli��o. A Cowan, por sua vez, disse que j� est� com o maquin�rio necess�rio posicionado para come�ar os procedimentos.
E mais...
>> Protestos contra a construtora
Manifestantes fizeram ato ontem em frente ao pr�dio da Cowan, no Bairro Liberdade, na Pampulha, pedindo que a empresa seja responsabilizada pela queda do viaduto que constru�a na Avenida Pedro I e que desabou na quarta-feira. Tr�s micro�nibus e duas viaturas com policiais militares ficaram estacionados nas imedia��es da empresa, mas n�o houve conflito. Tamb�m ontem, o site da Cowan foi hackeado. “Como � dormir tranquilo sabendo que h� diversas outras pontes e viadutos feitos pelo mesmo projeto deste que desabou em Belo Horizonte no qual a Cowan � a respons�vel ?”, dizia frase no site. A assessoria de imprensa da construtora informou que no final da manh� o site foi restabelecido e que a empresa n�o comentaria o epis�dio. (AS e Pedro Ferreira)
Passarela fica 5 horas fechada
A passarela da esta��o do metr� Lagoinha, no Centro de Belo Horizonte, foi interditada por cinco horas na tarde de ontem depois de den�ncia ao Corpo de Bombeiros de que ela estava se movimentando. Segundo o engenheiro da Defesa Civil Municipal, Eduardo Perdersoli, foi feita uma vistoria e a passarela foi fechada preventivamente para avalia��o t�cnica, mas conclu�ram que o deslocamento � normal. “N�o oferece risco”, garantiu. O engenheiro explicou que a estrutura � independente e que n�o � fixada ao pr�dio da esta��o e nem � outra passarela que liga a esta��o rodovi�ria ao Bairro Lagoinha. “Por isso, tem esse deslocamento como se fosse um p�ndulo. A gente j� recebeu diversas reclama��es anteriormente e sempre esclarecemos que n�o h� risco nenhum, que � normal”, esclareceu o engenheiro. Passageiros do metr� tamb�m se assustam com o distanciamento da passarela do pr�dio da esta��o, mas Pedersoli explicou que s�o juntas de dilata��o. (Pedro Ferreira)