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Estado de Minas

Alem�es invadem BH e buscam 'Pan de qu�tzo'


postado em 08/07/2014 00:12 / atualizado em 08/07/2014 09:05

Sandra Kiefer e Daniel Camargos

Markus, Jürgen e Thomas fizeram questão de passear a pé pela capital (foto: Cristina Horta/EM/D.A Press)
Markus, J�rgen e Thomas fizeram quest�o de passear a p� pela capital (foto: Cristina Horta/EM/D.A Press)

Provavelmente, os alem�es n�o ter�o tempo para tentar aprender a pedir, em portugu�s, o famoso p�o de queijo em BH. “Pan de qu�tzo” era o que sa�a da pron�ncia do engenheiro Markus B�rgle, de 34 anos, que chegou ontem � capital com o conterr�neo Thomas H�ring, de 33, e o diretor da Osram, J�rgen R�derer, de 49. Como ocorre com a maioria dos 6 mil turistas germ�nicos esperados para o jogo de hoje, segundo o consulado alem�o, esses torcedores de maior poder aquisitivo j� desembarcam no aeroporto com traslado assegurado por ag�ncias e reserva antecipada nos melhores hot�is.

Mais silenciosa e programada, nem por isso a invas�o deixa de ser empolgada, assim como ocorreu com as torcidas colombiana e argentina. Que o digam os amigos Markus, Thomas e J�rgen, que, apesar de tomar ch� de cadeira no aeroporto, seguiram direto para um passeio a p� pela cidade. Fizeram um tour pelo Mercado Central, seguiram para a Pra�a da Liberdade e iriam depois para a Regi�o da Savassi, vestidos com a camisa da Sele��o Alem�. O mais animado era R�derer, que pintou o cabelo de ruivo, louro e preto, nas cores da bandeira germ�nica.

O professor da Universidade Estadual do Rio de Janeiro (UERJ), Martin Curi, que foi contratado pelo consulado alem�o por falar portugu�s e apoiar seus compatriotas, estava ontem em uma van estacionada na Pra�a da Savassi. “S�o quatro mil com ingresso garantido, mas, pela din�mica dos outros jogos, esperamos mais dois mil torcedores”, diz Curi.

Diferentemente da maioria dos turistas estrangeiros, o trio alem�o Bastian Thelen, Tim Otto e Dirk Rademacher n�o considera imprescind�vel a praia para uma cidade ser boa op��o. Depois de visitar Recife, Rio de Janeiro, Ilha Grande, Paraty, S�o Paulo e Porto Alegre, eles elegem a capital ga�cha como a mais interessante. “Nos agrada o povo, a hospitalidade”, diz Bastian. Ao ficar sabendo da beleza das mulheres e da qualidade da vida noturna mineira, ele de imediato afirma: “Isso � mais importante do que praia”.

A Copa do Mundo brasileira � a segunda que o trio acompanha in loco. A outra, a de 2006, foi realizada em seu pa�s. Mesmo assim, os alem�es n�o titubeiam: “Claro que a do Brasil � melhor. Estou de f�rias, conhecendo gente nova todos os dias e coisas de uma cultura bem diferente da nossa. Meu Facebook est� lotado de gente nova”, conclui Bastian. (Com PRF)

POINTS GERM�NICOS
» Haus –Rua Juiz de Fora, 1.257, Santo Agostinho, (31) 3291-6900. O restaurante oferece dois card�pios: o convencional e o especial (para ser harmonizado com cervejas alem�s). Abre �s 15h.

» Krug Bier – Rua Major Lopes, 172, S�o Pedro, (31) 2535-1122. O estacionamento da cervejaria ter� festa com show de samba antes e depois da partida. A partir das 14h.

» Neckartal – Rua Leopoldina, 73 , Santo Ant�nio, (31) 3296-8750. Com capacidade para 80 pessoas, � o ponto de encontro da col�nia alem� em BH. O restaurante vai servir o tradicional biscoito brezel, recheado de manteiga ou pat� de f�gado.

» Stadt Jever – Avenida do Contorno, 5.771, Funcion�rios, (31) 3223-5056. O pub alem�o n�o vai exibir a partida. Abre �s 18h.

 

Personagem da not�cia
O tetratorcedor
MATTH�US HAMMERL
MOTORISTA DE T�XI

Com o traje t�pico da Bav�ria – ele mora na cidade de Bad T�lz –, o motorista de t�xi Matth�us Hammerl, de 70 anos, chamava a aten��o ontem, na Savassi. Torcedor do Bayern de Munique, o simp�tico alem�o, pai de tr�s filhas e av� de quatro netos, assiste � sua quarta Copa do Mundo. “Fui ao Jap�o e � Coreia, em 2002, depois vi as partidas no meu pa�s, estive na �frica do Sul em 2010 e agora vim ao Brasil”, diz. Mesmo cravando a final entre Alemanha e Holanda, Matth�us confidenciou que a melhor Copa ele n�o viu. “Foi a de 1970, no M�xico, quando o Brasil ganhou”, revela, balan�ando um cincerro dourado, usado como guia para bois e cabras. Al�m de penacho no chap�u, o motorista de t�xi estava com bermuda verde musgo, suspens�rio, botas e a bandeira de seu pa�s. (Gustavo Werneck)

 

 


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