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Estado de Minas

Com o fim da Copa, efetivo da Pol�cia Militar nas ruas de BH cair� pela metade

Dos 13 mil agentes, ficar�o 6 mil. Autoridades dizem que estrat�gia dos �ltimos 30 dias, que integrou servi�o de intelig�ncia, uso de tecnologia e outros �rg�os de defesa, ser� mantida


postado em 11/07/2014 06:00 / atualizado em 11/07/2014 07:12

Policiais Militares fazem segurança em quarteirão fechado da Savassi, principal ponto de concentração de torcedores durante a Copa (foto: Cristina Horta/EM/D.A Press - 24/6/14)
Policiais Militares fazem seguran�a em quarteir�o fechado da Savassi, principal ponto de concentra��o de torcedores durante a Copa (foto: Cristina Horta/EM/D.A Press - 24/6/14)

Mesmo com a redu��o do efetivo de 13 mil agentes durante a Copa para 6 mil depois, a Pol�cia Militar pretende manter a sensa��o de seguran�a e a preven��o de crimes nas ruas de Belo Horizonte com a integra��o aplicada no Mundial entre o servi�o de intelig�ncia, o uso de tecnologia e outros �rg�os de defesa. “O Batalh�o Copa contou com policiais que trabalham na administra��o ou que fazem cursos. A quest�o n�o � somente o n�mero de policiais, mas como se empregam melhor os recursos, como intelig�ncia e tecnologia”, afirma o chefe da comunica��o social da PM, tenente-coronel Alberto Luiz.

O videomonitoramento usado nos �ltimos 30 dias ser� ampliado. “Temos muito mais c�maras espalhadas pela regi�o metropolitana, e at� o fim do ano teremos 900 c�maras. Hoje � um ter�o disso”, informa. Elas foram instaladas no entorno do Mineir�o, na Savassi, nas avenida Abrah�o Caram e Ant�nio Carlos e perto do Independ�ncia”, segundo ele.

Toda essa tecnologia ser� transferida para o Bairro Gameleira, na Regi�o Oeste, onde � constru�do o Centro Integrado de Comunica��o e Controle, que funcionou provisoriamente na Cidade Administrativa, durante a Copa. No pr�ximo semestre, adiantou, mais 3,5 mil novos PMs deixam a academia para as ruas na capital e no interior do estado.

O secret�rio de Estado de Defesa Social, R�mulo Ferraz, garante que os procedimentos policiais ser�o usados no dia a dia e em manifesta��es e atos de vandalismo, mas principalmente no combate � criminalidade. “A experi�ncia adotada pela PM como patrim�nio da Copa. As institui��es devem lutar internamente para garantir essas condi��es, pois os resultados vieram de forma positiva”, avalia Ferraz.

Segundo ele, a criminalidade caiu em Belo Horizonte durante a Copa, e os resultados ser�o apresentados pela pol�cia nos pr�ximos dias.

A integra��o de diversos �rg�os de seguran�a p�blica, como For�as Armadas e pol�cias Federal e rodovi�ria, tamb�m � elogiada pelo comandante de Policiamento da Capital (CPE), coronel Ricardo Garcia Machado: “O policiamento ostensivo durante a Copa teve uma repercuss�o mundial positiva”.

Para o comandante-geral da PM, coronel M�rcio Martins Sant’Ana, as li��es foram muitas. “Os planejamentos anteriores, experi�ncias internacionais e do pr�prio pa�s, da Copa da Confedera��es, ent�o, foram um somat�rio de experi�ncias que trouxeram �s institui��es essa capacidade de dar respostas”, afirma o militar.

O coronel destaca tamb�m a atua��o da PM durante os protestos: “Para cada tipo de manifesta��o, a gente aplica uma t�tica e uma estrat�gia diferente. Nesse per�odo, tamb�m tivemos manifesta��es sociais, como a ocupa��o da Urbel e da Advocacia Geral do Estado.”

Ele destaca a t�tica completamente diferente usada pela Pol�cia Militar em rela��o a quem foi para as ruas protestar contra a Copa do Mundo e com grande probabilidade de pr�tica de viol�ncia”.
O “envelopamento” para manter a ordem contra atos de viol�ncia deu certo, conforme o comandante “Dependendo do p�blico e do cunho da manifesta��o, ela pode ser repetida”, garante.

Viaturas com GPS

As pol�cias Militar e Civil da regi�o metropolitana ter�o refor�o de seguran�a. As 1.618 viaturas est�o recebendo o sistema GPS para monitorar a frota e reduzir o tempo de atendimento das chamadas de emerg�ncia, segundo a Secretaria de Defesa Social.

A tecnologia melhora a coordena��o, o controle e as atividades das duas corpora��es. Al�m de pesquisar as rotas dos ve�culos, localiza em uma tela de computador o que estiver mais pr�ximo do local do crime, assim que a pol�cia recebe uma chamada da popula��o pelo 190 (PM), 193 (Bombeiros) e 197 (Pol�cia Civil). O sistema que faz o monitoramento est� instalado no pr�dio do Comando Geral da PM, na Pra�a da Liberdade, na Regi�o Centro de Belo Horizonte.

Existe integra��o em um �nico mapa de todas as chamadas feitas pela popula��o. � poss�vel saber, inclusive, se a viatura est� com o motor ligado ou desligado. Al�m disso, todas as informa��es do solicitante aparecem na tela.

At� agosto, ser�o 2,5 mil viaturas com GPS na Grande BH e futuramente o projeto ser� expandido para todo o estado. “Al�m de localizar a viatura que est� mais pr�xima da pessoa que foi v�tima de algum delito, o sistema permite �s pol�cias fazer coordena��o e controle do dia a dia das suas opera��es”, diz Ferraz.

Para a Pol�cia Civil, s�o 300 viaturas com GPS para atividades especializadas e no atendimento do rabec�o, que faz a remo��o de corpos, e tamb�m da per�cia. Para o secret�rio, a tecnologia tamb�m ser� uma ferramenta das corregedorias para investigar abusos de policiais. Outros estados avan�aram com a instala��o de c�maras nas viaturas, segundo Ferraz, para acompanhar a a��o do dia a dia, mais uma ferramenta de trabalho que tamb�m poder� ser adotada futuramente em Minas.


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