A Copa do Mundo trouxe uma oportunidade �nica para os mineiros, principalmente os moradores de Belo Horizonte, de divulgar os nossos costumes e h�bitos aos estrangeiros. Nesses 32 dias de jogos, por onde voc� andava pela capital, uma das sedes do Mundial, ouvia v�rios idiomas diferentes. Dados de uma pesquisa feita pela Secretaria de Estado de Turismo e Esportes (Setes) e divulgados nesta ter�a-feira, indicam que BH recebeu 355 mil turistas, sendo 200 mil de fora do pa�s e outros 155 mil brasileiros.
O levantamento foi feito com apoio da Belotur, do curso de Turismo da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e realizado pela JF Instituto de Pesquisa. Ao todo, 2,8 mil pessoas foram entrevistadas, por�m, at� esta ter�a-feira, apenas 40% deste total foram apurados. Os dados restantes ainda ser�o divulgados nos pr�ximos meses. O estudo possui margem de erro de 2%.
O secret�rio estadual de Turismo, Tiago Lacerda, destacou que estilo acolhedor dos mineiros e a culin�rias foram os quesitos mais bem avaliados pelos turistas. “A avalia��o da Copa � muito positiva, seja em termos de n�mero de visitantes, do ambiente, do clima festivo, na cidade e no estado. Tivemos v�rias avalia��es positivas, de torcedores, turistas que n�o foram ao est�dios, pessoas que trabalharam, da Fifa, do COL, das empresas que trabalharam com eles, jornalistas estrangeiros, principalmente daqueles que foram � outras sedes. A compara��o que eles fazem em rela��o � forma como foram recebidos aqui. Gastronomia, claro. E principalmente o jeito mineiro de acolher as pessoas”, afirmou.
A Copa do Mundo serviu para exp�r Minas Gerais aos turistas, o que pode atrair mais pessoas para o estado e, tamb�m, para a capital mineira, local que recebeu o maior n�mero de visitantes. “Tivemos um n�mero que superou nossa expectativa de turistas estrangeiros, 200 mil, al�m de 155 mil brasileiros que passaram por aqui. Esse j� � um grande legado quando se pensa na promo��o internacional de Minas Gerais e Belo Horizonte. Hoje estamos num novo patamar, mostramos a nossa capacidade de receber qualquer grande evento internacional”, comentou Tiago Lacerda.
V�rios moradores e empres�rios, com grande maioria do setor de bares e restaurantes, se prepararam anteriormente para atender os estrangeiros no Mundial. Por�m, a falta de dom�nio do ingl�s foi notado na cidade, mas n�o atrapalhou na comunica��o. “ � necess�rio a toda a popula��o o aprendizado de todas as l�nguas. O ingl�s de fato precisa ser aprimorado pela nossa cidade, mas hoje temos muitos modais de tradi��o com todos aparatos que podem ser utilizado. (O ingl�s) Poderia mostrar maior conforto. Tamb�m ocorre quando a gente vai ao exterior e aquele vendedor ou comerciante n�o fala a nossa l�ngua”, avaliou Camillo Fraga, secretario municipal extraordin�rio para a Copa (SMCopa).
Somente no est�dio do Mineir�o, 7 mil jornalistas credenciados cobriram a Copa e o p�blico presente nos seis jogos foram de 345.350 pessoas, com m�dia de 57.558 pessoas por jogo. No Estado na �rea de sa�de, foram feitos 1.173 atendimentos, sendo 153 a estrangeiros, e existiram seis casos de v�timas de viol�ncia.
Festas lotadas
Em todos os jogos, dois locais atra�ram um grande n�mero de pessoas que acompanharam as partidas com anima��o e muita bebedeira. Na Fifa Fun Fest, realizada no Expominas, cerca de 250 mil pessoas passaram nos 15 dias de programa��o. A lota��o m�xima foi atingida nos cinco dias de jogos do Brasil.
A Regi�o da Savassi, principalmente o entorno da Pra�a Diogo de Vasconcelos, tamb�m recebeu um grande n�mero de pessoas. Em alguns dias, muitos reclamaram da falta de estrutura. “A prefeitura montou toda a estrutura. Inicialmente imagin�vamos um evento para 12 mil pessoas e esse n�mero foi aumentando ao longo da Copa. Em igual postura a prefeitura foi ampliando os servi�os na parte de limpeza, banheiros p�blicos. � importante isso. A capacidade que t�nhamos de adequar a demanda e ajustar essa nova vontade do p�blico belo-horizontino e turistas e atender as demandas de forma razo�vel”, explicou Fraga.