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Estado de Minas

Onze dias depois da trag�dia, queda de al�a na Pedro I intriga os peritos

Peritos da Pol�cia Civil aguardam o resultado das an�lises de solo, e consideram o m�todo de funda��o empregado na obra um dos mais seguros


postado em 15/07/2014 06:00 / atualizado em 15/07/2014 06:41

Enquanto terminam de sondar o terreno onde o pilar do Viaduto Batalha dos Guararapes afundou cerca de seis metros na Avenida Dom Pedro I e aguardam o resultado das an�lises de solo, peritos da Pol�cia Civil que investigam as causas do desabamento est�o intrigados por considerar que o m�todo de constru��o de funda��es empregado � um dos mais seguros. Isso porque a forma de trabalho envolve escava��o do terreno, o que d� uma segunda oportunidade de avalia��o do local onde ser�o ancoradas as estacas, al�m da sondagem feita na elabora��o do projeto executivo que concebeu o viaduto. A informa��o � de pessoas envolvidas com a per�cia t�cnica, mas que n�o t�m autoriza��o oficial para dar declara��es. No dia 3, a al�a sul do viaduto, que ligava a Avenida General Ol�mpio Mour�o Filho � Rua Doutor �lvaro Camargos, sobre a Pedro I, desabou e matou duas pessoas.

Para se sustentar sobre um solo de estabilidade intermedi�ria, de silte argiloso, o viaduto teve suas estacas constru�das dentro de buracos tubulares escavados no solo e moldadas em concreto armado. Segundo a fonte ligada � per�cia t�cnica, a vantagem desse m�todo � justamente poder colher amostras e ver a situa��o do solo enquanto se molda a estrutura. Isso torna menos prov�vel, por exemplo, que o viaduto tenha ru�do devido a uma ancoragem em local errado, sem solidez, ou que tenha havido problemas no solo, a n�o ser que a execu��o do trabalho, os c�lculos usados e o material construtivo fossem os errados.

Segundo o presidente do Instituto Brasileiro de Avalia��es e Per�cias de Engenharia (Ibape), Frederico Correia Lima Coelho, al�m das an�lises de solo feitas sobre as amostras que est�o sendo colhidas pelos peritos, os investigadores aguardam a demoli��o da cabeceira do viaduto para que seja poss�vel escavar o solo ao redor do pilar que afundou e verificar mais elementos que possam esclarecer a queda.

Para o presidente do Ibape, que auxilia a Coordenadoria Municipal de Defesa Civil (Comdec), h� tr�s possibilidades investigadas. “Pode ter sido empregado material inadequado, como a�o ou concreto. O projeto pode ter sido malfeito ou fundamentado em informa��es imprecisas de solo, por exemplo. Ou a execu��o pode ter sido ruim, usando menos a�o que o necess�rio ou fazendo blocos de dimens�es menores”, exemplifica Coelho.


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