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Estado de Minas

Policial Civil e mais duas pessoas s�o procuradas por morte de funcion�rio da PBH

A mulher da v�tima foi quem teria planejado o crime, conforme as investiga��es. Ela e mais dois homens j� est�o presos. O trio foi apresentado na tarde desta segunda-feira


postado em 21/07/2014 18:04 / atualizado em 21/07/2014 20:12

Os três presos negaram a participação no assassinato do auditor fiscal(foto: Ramon Lisboa/EM/D.A.Press)
Os tr�s presos negaram a participa��o no assassinato do auditor fiscal (foto: Ramon Lisboa/EM/D.A.Press)

A Pol�cia Civil est� atr�s de mais tr�s pessoas envolvidas no assassinato do auditor fiscal municipal de Belo Horizonte Iorque Leonardo Barbosa J�nior, de 42 anos. O crime, conforme as investiga��es, foi arquitetado pela mulher da v�tima, Alessandra L�cia Pereira Lima, de 41, que contou com a ajuda dos irm�os Fl�vio de Matos Rodrigues e Ot�vio de Matos Rodrigues, e do policial civil Hernane Moreira Santos. Os tr�s primeiros est�o presos e foram apresentados na tarde desta segunda-feira no Departamento de Investiga��o de Homic�dios e Prote��o � Pessoa (DHPP). O policial � considerado foragido, pois um mandado de pris�o tempor�ria j� foi expedido contra ele.

O assassinato de Iorque Leonardo, que era auditor fiscal de tributos, aconteceu em fevereiro deste ano, a cerca de 200 metros do pr�dio em que morava, no Bairro Padre Eust�quio, Regi�o Noroeste da capital. Ele seguia para o trabalho e, por volta das 7h, na esquina das ruas Curupaiti e Lorena, um homem o chamou pelo nome e atirou. Sete disparos acertaram a cabe�a do auditor. O assassino foi visto correndo e entrando em um Renault Sc�nic grafite, ocupado por mais dois homens.

As apura��es da pol�cia apontam que pelo menos seis pessoas est�o envolvidas no assassinato. “Cinco j� est�o identificadas, os tr�s presos, o policial civil e um outro homem. Um outro n�o est� identificado. Acreditamos que � essa pessoa quem atirou no auditor”, explica o delegado.

As investiga��es sobre o caso foram baseadas em an�lise de imagens de c�meras de seguran�a, bilhetagem e intercepta��es telef�nicas. Foi assim que a pol�cia conseguiu chegar at� os envolvidos no crime. De acordo com o delegado Rodrigo Bossi, respons�vel pelo inqu�rito, Alessandra, principal suspeita do crime, trocou mais de mil liga��es com o policial civil Hernane Santos em aproximadamente dois meses. Os contatos demonstraram uma aproxima��o entre os dois, apesar da mulher afirmar que ele n�o era seu amante.

A motiva��o para o crime seria econ�mica. “Com a morte do auditor, ela (Alessandra) recebe pens�o de R$15 mil por m�s. Tamb�m deveria receber R$ 130 mil de f�rias pr�mio que eram devidas a ele. O apartamento onde eles moravam seria quitado com o dinheiro do seguro. Tamb�m tem outros bens que ainda n�o conseguimos identificar, pois vamos precisar de um invent�rio”, explicou o delegado.

O auditor foi morto com sete tiros na cabeça, em 18 de fevereiro, quando saía de casa para o trabalho(foto: Reprodução/Facebook)
O auditor foi morto com sete tiros na cabe�a, em 18 de fevereiro, quando sa�a de casa para o trabalho (foto: Reprodu��o/Facebook)
Pris�es

Durante as investiga��es, os policiais conseguiram chegar at� a oficina dos irm�os Fl�vio e Ot�vio. No local, encontraram o ve�culo usado no crime. “As apura��es apontam que um dos irm�os estava na cena do crime”, diz Bossi.

As suspeitas sobre a mulher do auditor surgiram depois que a pol�cia constatou que o autor dos tiros conhecia bem a rotina da v�tima, o hor�rio em que ela sa�a de casa e o percurso que fazia para pegar o �nibus da linha 4111 (Dom Cabral-Anchieta). Iorque tinha carro, mas preferia ir trabalhar usando o transporte p�blico. Os tr�s foram presos e apresentados nesta segunda-feira. Ao serem questionados, negaram o crime.

Conforme Rodrigo Bossi, um mandado de pris�o tempor�ria de 30 dias j� foi expedido pela Justi�a contra o policial civil Hernane Santos. Ele dever� ser cumprido pela corregedoria da corpora��o.


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