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Estado de Minas CRIMES NA GRANDE BH

Irm�os acusados de integrar grupo de exterm�nio s�o julgados; v�tima dep�e no j�ri

A v�tima de tentativa de homic�dio falou no 2� Tribunal do J�ri no F�rum Lafayette. O homem confirmou que os irm�os s�o os autores dos disparos contra ele e falou que tinham desaven�as. Segundo MP, os crimes envolvem gangues ligadas ao tr�fico


postado em 22/07/2014 12:01 / atualizado em 22/07/2014 12:23

S�o julgados nesta ter�a-feira dois irm�os acusados de integrar um grupo de exterm�nio que matou 21 pessoas entre 2004 e 2009 em S�o Jos� da Lapa e Vespasiano, na Regi�o Metropolitana de Belo horizonte. O j�ri de hoje � sobre duas tentativas de homic�dio ocorridas em agosto de 2009. Segundo o Minist�rio P�blico, os crimes envolvem gangues ligadas ao tr�fico de drogas nas cidades. Conforme o processo, as organiza��es criminosas se enfrentavam constantemente, numa disputa por pontos de venda de t�xicos.

A sess�o do j�ri foi aberta pelo juiz Glauco Eduardo Soares �s 10h20. O Conselho de Senten�a � composto por quatro mulheres e tr�s homens, conforme sorteio feito em plen�rio. Os r�us Robert Balbino Leonardi, o “Betinho”, e o ex-policial Rodney Balbino Leonardi, o “Robocop”, s�o defendidos pelos advogados Ernani Couto, Marcos Couto e Agnaldo Aquino. O representante do Minist�rio P�blico � o Herman Lott. Os dois acusados est�o presos e foram requisitados para participar do julgamento, marcando presen�a no tribunal hoje.

Robert j� foi condenado a 20 anos de pris�o por um homic�dio e uma tentativa de homic�dio ocorridos em setembro de 2009, em S�o Jos� da Lapa. Em outro julgamento, quando foi acusado de um duplo homic�dio ocorrido em agosto de 2009, ele foi absolvido por falta de provas que assegurassem a sua participa��o no crime.

Manh� de julgamento

Duas testemunhas s�o ouvidas na audi�ncia do 2º Tribunal do J�ri no F�rum Lafayette, em BH, sendo uma de acusa��o e uma de defesa. A testemunha de acusa��o � uma das v�timas dos disparos, que falou durante a manh�. A v�tima pediu a sa�da dos r�us do sal�o do j�ri para que pudesse depor. O homem confirmou que os irm�os s�o os autores dos disparos contra ele. Disse que os acusados tinham envolvimento com o tr�fico e deu detalhes sobre o dia do crime.

Segundo a depoente, Robert disparou v�rias vezes contra ele a caminho de uma festa. Os motivos dos tiros seriam desaven�as entre a testemunha e os irm�os Robert e Rodney. Houve troca de tiros entre os acusados e um dos alvos da tentativa de homic�dio, que estava armado porque trabalhava como vigia. O depoente admitiu ser usu�rio de drogas, mas disse que na noite do crime n�o estava drogado. Ele foi ouvido por mais de uma hora e meia.

A segunda testemunha falou em defesa do r�u Rodney e come�ou a ser ouvida �s 11h57. O homem apenas contou que um dos homens baleados estava "doid�o" no dia do crime. O juiz procedeu a sess�o com a oitiva dos r�us e o primeiro a falar � Rodney. O intervalo para almo�o ocorrer� somente ao final dos depoimentos dos r�us.


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