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Estado de Minas

Dupla acusada de integrar grupo de exterm�nio � condenada a 20 anos de pris�o

Maximiller Ferreira, conhecido como Max Cabuloso, e Robert Balbino Leonardi, o Betinho, foram julgados pelo assassinato de um homem e a tentativa de homic�dio de outra v�tima


postado em 29/08/2013 17:57 / atualizado em 29/08/2013 19:07

Dois acusados de integrar um grupo de exterm�nio que matou 21 pessoas entre 2004 e 2009 em S�o Jos� da Lapa e Vespasiano, na Regi�o Metropolitana de Belo Horizonte, continuar�o atr�s das grades. Nesta quinta-feira, o juiz Glauco Eduardo Soares Fernandes condenou Maximiller Ferreira, conhecido como Max Cabuloso, e Robert Balbino Leonardi, o Betinho, a 20 anos de pris�o em regime fechado.

Max e Robert foram sentenciados pela morte de R.G.B e pela tentativa de homic�dio de M.A.N. As duas v�timas foram atacadas a tiros pelos rivais. M. conseguiu correr durante a abordagem dos criminosos e se escondeu em um lote vago. Ele acabou atingido no bra�o. Um terceiro homem envolvido no crime ainda n�o foi localizado, por isso, n�o responde criminalmente pelos fatos.

Os dois r�us foram ouvidos na manh� desta quinta-feira e negaram o crime. Robert, que de acordo com o processo teria dado fuga a Maximiller e outro criminoso, tentou arrumar um �libi. Ele disse que estava em um motel no momento do crime e que seu carro estava na oficina. Para tentar provar os fatos, apresentou notas fiscais.

O promotor do caso, afirmou, durante os debates, que as notas fiscais apresentadas pelo r�u eram forjadas.

Absolvi��o

Em maio de 2012, Max e Robert foram absolvidos da acusa��o de homic�dio de outras duas v�timas: T.F.S. e E.R.A. A absolvi��o se deu a pedido do pr�prio Minist�rio P�blico. Depois de interrogar os r�us, o promotor de Justi�a Gustavo Fantini explicou aos jurados que, no processo, h� depoimentos apontando o envolvimento dos r�us com o tr�fico de drogas, mas n�o havia nenhuma prova concreta do envolvimento deles no duplo homic�dio. O promotor destacou que n�o houve testemunhas presenciais do crime e que nem mesmo o laudo de necropsia ou o exame de bal�stica foram juntados ao processo.

O promotor disse ainda que os acusados foram indiciados com base em depoimentos de testemunhas que “ouviram dizer” que eles eram os culpados. O promotor lamentou que, com tantos recursos cient�ficos na pol�cia, o processo n�o tivesse provas t�cnicas ou mesmo depoimentos que assegurassem a participa��o da dupla no crime.


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