
A Prefeitura de Belo Horizonte divulgou nota ontem � noite informando que solicitar� � Construtora Cowan a apresenta��o imediata, para an�lise, do projeto de demoli��o da al�a norte do Viaduto Batalha dos Guararapes. E como medida preventiva tamb�m solicitou � empresa que adote medidas de prote��o para os moradores do entorno do elevado. Uma fonte ouvida pelo EM confirmou que a al�a ser� mesmo demolida e que t�cnicos da prefeitura j� passariam a madrugada estudando a melhor forma de realizar o trabalho para minimizar os impactos aos vizinhos. J� a Consol Engenheiros Consultores, que elaborou o projeto do elevado, contestou o laudo da Cowan e afirmou que existem diverg�ncias entre a concep��o e a execu��o da obra pela construtora.
Todas as medidas necess�rias para monitorar a situa��o da al�a norte foram tomadas pela Coordenadoria Municipal de Defesa Civil, segundo a administra��o municipal, depois da queda da outra al�a. “A prefeitura contratou pareceres t�cnicos para averigua��o das causas do acidente e estudos das condi��es de seguran�a da al�a norte. Em fun��o do extremo cuidado com que o assunto vem sendo tratado pela prefeitura e em virtude da aus�ncia de um laudo que garantisse a seguran�a do local, o viaduto foi fechado para o tr�fego de ve�culos, medida esta que permanece em vigor”, diz a nota.
“A prefeitura solicitou � Cowan que apresente de imediato, para an�lise, o projeto de demoli��o da al�a norte do viaduto Guararapes, conforme sugere o parecer apresentado pela empresa”, diz ainda a nota, que conclui: “A prefeitura reitera que agir� com firmeza e cobrar� a puni��o e ressarcimento por falhas em quaisquer etapas das obras”.
Respons�vel pelo projeto do viaduto, a Consol criticou o parecer t�cnico da Cowan: “Atrav�s de informa��es preliminares, � poss�vel observar diverg�ncias entre o projeto e a constru��o da obra”, afirmou o diretor-presidente da Consol, Maur�cio de Lana, em nota. A empresa afirma que aguarda a per�cia oficial para identificar “os reais fatores que contribu�ram para o acidente”.
“A Consol � autora do projeto, por�m n�o acompanhou a execu��o das obras nem teve acesso a qualquer documento de controle”, afirma ainda o dirigente, refor�ando que a empresa disponibilizou desde o in�cio toda a documenta��o do projeto �s autoridades competentes e que “ir� detalhar as diverg�ncias t�cnicas j� verificadas quando convocada.” O dirigente destaca ainda que a Consol atua h� mais de 50 anos no setor de projeto e acompanhamento de obras em todo o territ�rio nacional.