Durante a apresenta��o do laudo, o engenheiro calculista Cat�o Francisco Ribeiro, contratado pela Cowan para investigar as causas do desabamento, reiterou que a recupera��o da al�a norte do viaduto seria arriscada e pode ocorrer uma trag�dia ainda maior se continuar de p�. “A outra al�a j� era para ter ca�do. N�o se sabe como ainda n�o caiu. Tanto � que o escoramento foi suspenso por n�o termos certeza de que, ao escorar a obra, ela n�o vir� a ruir na cabe�a daquele que estiver fazendo o servi�o”, disse.
“Quem decide se vai demolir ou n�o a al�a � o prefeito”, informou o engenheiro.“ E mesmo a demoli��o, para aquele que vai colocar a banana de dinamite l� embaixo, pode cair na cabe�a dele”, completou Cat�o.
O diretor da unidade construtora da Cowan, Jos� Paulo Toller informou que a empresa foi contratada para fazer 11 viadutos nos dois contratos da Pedro I e na Avenida Vilarinho. Ele garantiu que os outros 10 est�o sendo monitorados, a pedido da prefeitura, e que nenhum deslocamentoo das estruturas foi detectado at� agora.
O diretor negou que a constru��o do viaduto tenha sido feita �s pressas, a tempo para a Copa do Mundo. Justificou que recebeu o projeto executivo da prefeitura e que n�o cabia � Cowan fazer novos c�lculos de engenharia. “A gente apenas olha se o projeto executivo est� completo, se as recomenda��es est�o todas corretas. A obra � supervisionada pela prefeitura”, afirmou.
O engenheiro Eduardo Vaz de Melo, perito do Instituto Brasileiro de Avalia��es e Per�cias (Ibape), foi contratado pela empresa para verificar se o material utilizado na obra, como a�o e concreto, estava de acordo com as normas t�cnicas. As an�lises foram feitas em laborat�rio, segundo ele, e conclu�ram que a construtora seguiu todos os procedimentos. “O controle tecnol�gico foi analisado em laborat�rio e atestou que todos os materiais eram de qualidade. Em outra etapa, verificou-se toda a documenta��o relativa � compra de materiais, como notas fiscais e o atestados de certifica��o de cada item”, informou. (PF)