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Estado de Minas

Per�cia trabalha no bloco de funda��o do viaduto da Avenida Pedro I


postado em 05/08/2014 00:12 / atualizado em 05/08/2014 07:02

A per�cia t�cnica da Pol�cia Civil come�ou ontem a romper o bloco de funda��o da estrutura da al�a sul do Viaduto Batalha dos Guararapes, na Avenida Pedro I, para inspecionar seu interior. O trabalho permitir� aos peritos examinar as arma��es de a�o presentes na pe�a de concreto. A construtora Cowan, respons�vel pela obra, afirma que o bloco n�o suportou o peso do pilar por ter menos ferragens do que o necess�rio. Segundo a empresa, o erro de c�lculo est� no projeto executivo, feito pela Consol Engenheiros Consultores, que nega a falha. No domingo, os peritos conclu�ram as escava��es no entorno do pilar que afundou com a queda da al�a sul, segundo a assessoria de imprensa da corpora��o.


O rompimento do bloco � tarefa delicada, segundo j� afirmou o diretor do Instituto de Criminal�stica, Marco Paiva. “Esse trabalho ter� que ser feito quase manualmente, para que vejamos as tramas de ferragem”, disse. Essa etapa, assim como as escava��es, � executada pela Cowan, sob coordena��o da Se��o T�cnica de Engenharia Legal do instituto. N�o foram informados detalhes de como o servi�o ser� feito nem quando terminar�. A pol�cia afirma que a al�a sul caiu porque esse bloco de funda��o se partiu, fazendo o pilar que era sustentado afundar e levar junto duas das 10 estacas fincadas sob essa estrutura. A corpora��o, por�m, diz desconhecer o que causou o que fez esse bloco se partir.

A an�lise do pilar, do bloco e das estacas gerar� um laudo t�cnico, que tem 30 dias para ficar pronto a contar de sexta-feira, quando as escava��es come�aram. Esse parecer � a principal pe�a do inqu�rito coordenado pelo delegado regional de Venda Nova, Hugo e Silva. Ele disse ontem que planejava formalizar � Justi�a um pedido de prorroga��o do prazo para t�rmino da investiga��o, que deveria ter sido conclu�da domingo, 30 dias ap�s ter come�ado, em 3 de julho, dia do desabamento que matou duas pessoas e feriu 23.

Laudos

Um laudo n�o oficial encomendado pela Cowan, divulgado em 22 de julho, afirma que o bloco que se partiu sob o pilar foi projetado como r�gido, o que fez a quantidade de a�o calculada para sua composi��o ser inferior ao ideal. Segundo o relat�rio, o projeto executivo definia 50,3 cent�metros quadrados de a�o na composi��o dessa pe�a, enquanto o necess�rio seriam 879,3 cent�metros quadrados, nos c�lculos de Cat�o Francisco Ribeiro, autor do parecer contratado pela construtora. A Consol nega que tenha cometido equ�vocos. O diretor do Instituto de Criminal�stica, Marco Paiva, confirmou que a estrutura foi concebida como r�gida, mas disse n�o ter condi��es de avaliar se essa foi uma escolha errada.

 


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