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Estado de Minas

Supermercados cobram a��o da pol�cia e ampliam vigil�ncia para inibir assaltantes

Setor diz que incrementa prote��o e espera a��o do poder p�blico


postado em 12/08/2014 06:00 / atualizado em 12/08/2014 06:50

O setor faz altos investimentos e é isso que tem protegido a segurança do patrimônio, dos funcionários e dos consumidores. Mas a responsabilidade maior passa pela segurança pública - Adilson Rodrigues, superintendente da Associação Mineira de Supermercados (Amis)(foto: JAIR AMARAL/EM/D.A PRESS 18/10/11)
O setor faz altos investimentos e � isso que tem protegido a seguran�a do patrim�nio, dos funcion�rios e dos consumidores. Mas a responsabilidade maior passa pela seguran�a p�blica - Adilson Rodrigues, superintendente da Associa��o Mineira de Supermercados (Amis) (foto: JAIR AMARAL/EM/D.A PRESS 18/10/11)

Dois assaltos a supermercados na Regi�o Oeste de Belo Horizonte em apenas uma semana  levam empres�rios a refor�ar os sistemas de vigil�ncia e cobrar empenho mais efetivo da pol�cia. O setor atribui os assaltos a falhas na seguran�a p�blica. O primeiro crime ocorreu no in�cio do m�s, quando um menor de apenas 14 anos e um rapaz de 23 tentaram assaltar o Verdemar, na Avenida Raja Gabaglia, Bairro Estoril. Os dois morreram em troca de tiros com um policial e um seguran�a. O outro foi no domingo � noite, no Super Nosso da Avenida Professor M�rio Werneck, no Buritis, onde um adolescente de 17 anos e dois rapazes de 18 e 20 invadiram o local e mantiveram funcion�rios ref�ns.

Superintendente da Associa��o Mineira de Supermercados (Amis), Adilson Rodrigues destaca o alto investimento do setor em pessoal e sistemas de seguran�a. “Disponibilizamos as imagens para ajudar nas investiga��es, pois temos uma infinidade de equipamentos expl�citos e ocultos. Os ladr�es sabem disso, mas os desavisados caem na malha montada pelo setor para se proteger”, afirma.

Ele lembra que caixas eletr�nicos foram retirados dos estabelecimentos para evitar a mira dos assaltantes especializados em explos�o desses equipamentos. Por isso, considera pontuais os �ltimos epis�dios. “As empresas t�m v�rias estrat�gias de vigil�ncia, mas acredito que a responsabilidade maior passa pela seguran�a p�blica. O setor faz altos investimentos e � isso que tem protegido e garantido a seguran�a do patrim�nio, dos funcion�rios e dos consumidores”, afirma. Para Rodrigues, em locais onde h� d�ficit de policiamento, � preciso a��o ainda mais urgente da pol�cia. “� o m�nimo necess�rio se analisarmos a carga tribut�ria que pagamos: seguran�a para trabalhar.”

Diretora de marketing do grupo Super Nosso, Rafaela Nejm tamb�m cobra a��o efetiva da pol�cia. “Temos fiscais, c�meras e esquemas de prote��o, mas mesmo assim ficamos vulner�veis e, por falha da seguran�a p�blica, os bandidos est�o fazendo a festa”, diz. Ela afirma que funcion�rios passam constantemente por treinamento e sempre h� refor�o de pessoal e de equipamentos de vigil�ncia. Na loja onde ocorreu o assalto frustrado, haver� incremento da prote��o. “As empresas privadas est�o se virando e n�o medem esfor�os para garantir a seguran�a de funcion�rios e clientes, mas o setor p�blico tamb�m precisa tomar provid�ncias.”

O mesmo clamor � feito pelo setor de bares e restaurantes, que tamb�m viveu epis�dio dram�tico com um arrast�o num estabelecimento no Bairro Sion, na Regi�o Centro-Sul de BH, na sexta-feira � noite vs e n�o entende o interesse dos ladr�es num tipo de com�rcio no qual predomina o pagamento com cart�es. “O cart�o se tornou moeda de pagamento em 90% dos casos e isso diminuiu bastante os assaltos. A movimenta��o de dinheiro vem caindo e, por isso, ficou menos atrativo para os bandidos”, diz. Para ele, � necess�ria interven��o mais eficaz do sistema p�blico. “O dinheiro despendido com seguran�a pelo setor � grande. � uma quest�o que concerne a bares e restaurantes, mas a pol�cia e o governo devem dar seguran�a a quem est� num momento de lazer.”

O subcomandante do 5º BPM, major Antoni�zio Alves de Souza, diz que “a regi�o dos bairros Buritis, Estoril e Estrela Dalva vem crescendo tanto que acaba atraindo criminosos”. Segundo ele, embora a localiza��o seja estrat�gica em rela��o a planos de fuga, devido � proximidade da BR–356 e do Anel Rodovi�rio, o �ndice de viol�ncia � pequeno. “Mesmo assim, mantemos patrulhamento intensificado durante 24 horas por dia”, garante o oficial. Al�m das rondas intensificadas nos tr�s turnos, o policiamento � refor�ado por outras unidades, como a cavalaria e o Batalh�o de Rondas T�ticas Metropolitanas (Rotam).

Ataque

O trio que invadiu o supermercado no Buritis amea�ou e agrediu funcion�rias com tapas e coronhadas na cabe�a, uma, inclusive, sofreu traumatismo craniano. Jonathan Ferreira da Luz, Lucas Vin�cius de Morais e W.S.V. foram presos por policiais militares quando se preparavam para fugir com R$ 7,7 mil em dinheiro. A pol�cia acredita que um quarto criminoso dava cobertura ao assalto. Um Fiat Palio cinza, com registro de roubo no dia 8 e usado pelo bando, foi abandonado perto do supermercado.

As c�meras do supermercado flagraram o momento em que os tr�s tomaram a arma de choque do seguran�a e dominaram oito funcion�rios no escrit�rio da loja, que j� estava para ser fechada. Com duas r�plicas de pistolas e um rev�lver calibre 32, os bandidos obrigaram as v�timas a se deitarem no ch�o e come�aram as amea�as e agress�es. A pistola estava com o adolescente, que agrediu duas funcion�rias a coronhadas. Avisados por um funcion�rio, policiais do 5º BPM chegaram a tempo de prender os tr�s assaltantes e recuperar o dinheiro.

Em nota, o grupo Super Nosso informou que mant�m amplo sistema de seguran�a, mas aumentar� o n�mero de vigilantes e de c�meras. A empresa afirmou ainda que as funcion�rias agredidas foram levadas a uma unidade de sa�de e, depois de exames, liberadas.

 


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