Trio que explodiu caixa eletr�nico em Uberl�ndia � condenado pela Justi�a

Tr�s suspeitos de explodirem caixas eletr�nicos de uma ag�ncia da Caixa Econ�mica Federal em Uberl�ndia, Regi�o do Tri�ngulo mineiro, foram condenados pela Justi�a Federal. Conforme divulgou O Minist�rio P�blico nesta quarta-feira, Tiago Neves Rodrigues vai cumprir pena em regime fechado, enquanto Rhanyere Campelo Costa e Luiz Eduardo de Freitas Oliveira foram punidos com o regime semiaberto.

O crime aconteceu no dia 18 de julho de 2013, quando os acusados detonaram explosivos que derrubaram a porta frontal da ag�ncia, despeda�aram o guich� eletr�nico, estilha�aram v�rias vidra�as, deslocaram as portas girat�rias e perfuraram uma das paredes de alvenaria.

Na ocasi�o, o m�dico Marcus Vin�cius Galante Buissa, de 52 anos, morreu em consequ�ncia da a��o dos criminosos. Ele estava trabalhando num posto de sa�de municipal pr�ximo � ag�ncia banc�ria no momento da explos�o. Alarmado pelo barulho e pensando se tratar de um acidente, dirigiu-se ao local para prestar socorro �s v�timas e foi atingido por um tiro disparado em meio ao tiroteio entre os assaltantes e a pol�cia.

Segundo a den�ncia do Minist�rio P�blico Federal (MPF), os acusados fugiram com mais de 130 mil reais retirados da ag�ncia. Oito dias depois, uma den�ncia an�nima levou � pris�o de Luiz Eduardo, ent�o com 19 anos, e Anna Vict�ria, 20 anos, que acabaram confessando durante o interrogat�rio policial e apontaram os demais envolvidos. Um deles, Maike Otoniel de Oliveira Costa, foi morto a tiros em novembro do ano passado.

Os outros dois envolvidos no assalto foram Tiago, considerado o l�der da a��o criminosa e fornecedor dos explosivos, e Rhanyere. Tiago foi condenado a 7 anos de pris�o, em regime fechado. Rhanyere recebeu pena de 5 anos e Luiz Eduardo, pena de 4 anos e 2 meses, ambas em regime semiaberto.

Anna Vict�ria, que n�o participou diretamente do assalto, mas escondeu parte do dinheiro furtado em sua casa, foi condenada pelo crime de favorecimento real e recebeu pena de um m�s de deten��o. O magistrado substituiu a pena privativa de liberdade por presta��o de servi�os � comunidade por, no m�nimo, 4 horas semanais durante 30 dias.