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Estado de Minas

Ao todo, 370 comerciantes e moradores v�o deixar im�veis durante implos�o de viaduto

Opera��o no viaduto na Avenida Pedro I vai gerar transtorno em um raio de 200 metros


postado em 29/08/2014 06:00 / atualizado em 29/08/2014 07:10

Moradores como Sérgio Costa, vizinho à estrutura que caiu em julho, reclamam da falta de informações sobre o processo de demolição(foto: Euler Júnior/EM/D.A.Press)
Moradores como S�rgio Costa, vizinho � estrutura que caiu em julho, reclamam da falta de informa��es sobre o processo de demoli��o (foto: Euler J�nior/EM/D.A.Press)

Uma opera��o delicada, que vai mexer com a vida de moradores e comerciantes de 370 im�veis das regi�es Pampulha e Venda Nova. Por seguran�a, quem vive ou trabalha em um raio de 200 metros no entorno do Viaduto Batalha dos Guararapes, na Avenida Pedro I, dever� deixar esses locais para implos�o da base da estrutura. Marcada inicialmente para o dia 14, a destrui��o do pilar 5 da al�a norte, deve provocar a queda do corpo do viaduto, o chamado tabuleiro, que permaneceu de p�. A estrutura a ser destru�da � equivalente ao pilar 3 da al�a sul, que afundou, provocando a queda da estrutura, em 3 de julho. A desocupa��o dos im�veis no c�rculo sujeito a efeitos do impacto deve ocorrer aproximadamente uma hora antes da implos�o, segundo o coordenador municipal de Defesa Civil, coronel Alexandre Lucas. Todos poder�o voltar cerca de meia hora depois do processo, quando a poeira j� tiver sido dispersada.

Quando estiver no ch�o, o restante da estrutura do viaduto ser� destru�do com as mesmas tecnologias usadas na al�a sul. Segundo o coronel, ser�o empregados rompedores hidr�ulicos para triturar o concreto. Em outras partes a estrutura ser� cortada em blocos de um metro de largura, aproximadamente, com o uso de serra com a fita diamantada. A estimativa � de que todos os escombros sejam retirados em at� cinco dias ap�s a implos�o. “O dia 14 � uma data de refer�ncia para planejamento dos �rg�os envolvidos na opera��o, como Pol�cia Militar e BHTrans, que precisam de efetivos e equipes dispon�veis”, afirma o representante da Defesa Civil. Ele, no entanto, faz ressalvas sobre a data e diz que o cronograma pode mudar em fun��o do resultado da audi�ncia de concilia��o marcada para apresenta��o do plano t�cnico de demoli��o.

O encontro, na ter�a-feira, no F�rum Lafayette, vai reunir comerciantes e moradores vizinhos ao viaduto, representantes da Prefeitura de Belo Horizonte, do Minist�rio P�blico estadual e das empresas Consol e Cowan, respons�veis pelo projeto e pela obra, respectivamente. Todo o processo de destrui��o do viaduto e limpeza da pista ser� feito por uma empresa contratada pela Cowan. Para o coronel, a t�cnica escolhida, de implos�o do pilar, � avan�ada e segura. “Tivemos a oportunidade de acompanhar a aplica��o dessa tecnologia em uma obra na cidade do Rio de Janeiro e vimos que ela preserva a integridade dos im�veis vizinhos, tem um grau de seguran�a alto e baixo impacto. O processo � r�pido e seguro”, afirma.

Cadastro

No s�bado, funcion�rios da prefeitura d�o in�cio, �s 9h, ao cadastramento das pessoas que dever�o sair de suas casas ou do trabalho durante o processo de implos�o. Na regi�o, folhetos com orienta��es sobre o cadastro come�aram a ser distribu�dos na quarta-feira pela Defesa Civil municipal. Mas muitos vizinhos ainda reclamam de n�o ter recebido nenhum tipo de informa��o. Morador do bloco 7 do Residencial Antares, localizado ao lado da al�a que caiu, S�rgio Costa, de 49 anos, ainda n�o sabe como ser� o processo. “S� fiquei sabendo pela imprensa. Ningu�m bateu na minha porta para me falar nada, se tenho que sair ou n�o”, diz. O vizinho de pr�dio Paulo Henrique Mello, de 34, tem a mesma queixa. “Sabemos porque o prefeito disse, na televis�o, que seria dia 14. Mas como ser� de fato, quem precisa sair da �rea, quais ser�o os impactos e quanto tempo todo o processo de remo��o da al�a vai levar s�o quest�es para as quais n�s, moradores, ainda n�o temos respostas”, diz.

Enquanto a hist�ria n�o se resolve, o tr�nsito nas vias de entorno da Avenida Pedro I continua sendo um dos maiores problemas para quem passa ou vive na regi�o. “Os congestionamentos s�o frequentes e a travessia de pedestres � perigosa. As pessoas precisam se arriscar entre os carros”, diz Paulo. Segundo ele, mudan�as de circula��o feitas na Avenida Doutor �lvaro Camargos, onde um trecho foi transformado em m�o �nica0, obrigaram moradores do residencial a percorrer muitos quarteir�es para conseguir sair ou entrar em casa.

 

Estrutura condenada
Os passos para a demoli��o da al�a norte do Viaduto Batalha dos Guararapes

» Empresa especializada, contratada pela Cowan, vai realizar a implos�o da base do viaduto. Os explosivos ser�o colocados no pilar 5 da estrutura, que equivale ao pilar 3 da al�a que caiu.

» Antes da detona��o, as estacas que sustentam o viaduto ser�o retiradas. Com a implos�o a parte de cima da estrutura, chamada de tabuleiro, deve ir ao ch�o.

» Todo o corpo da al�a ser� demolido com uso do rompedores hidr�ulicos e serra diamantada. No caso da primeira ferramenta, o concreto � destru�do, enquanto com a outra a estrutura � cortada em blocos de aproximadamente 1 metro. Todo o escombro deve ser retirado em at� cinco dias.

» Para seguran�a da popula��o, moradores e comerciantes de aproximadamente 370 im�veis –localizados em um raio de 200 metros – dever�o sair de casa ou do trabalho cerca de 45 minutos antes da implos�o. Eles poder�o voltar 20 minutos depois do processo. 

 


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