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Estado de Minas

Prefeitura de BH pretende liberar tr�nsito na Pedro I no pr�ximo dia 21

Justi�a decide nesta ter�a-feira se autoriza implos�o. Se for aprovado, trabalho come�a no dia 14 e retirada dos escombros levar� sete dias. Moradores de pr�dios do entorno da al�a participaram do encontro para conhecer como ser� feito o processo


postado em 01/09/2014 21:56 / atualizado em 02/09/2014 00:14

Implosão da alça está marcada para o próximo dia 14 e será realizada por empresa do Rio de Janeiro(foto: Euler Junior/EM/D.A Press)
Implos�o da al�a est� marcada para o pr�ximo dia 14 e ser� realizada por empresa do Rio de Janeiro (foto: Euler Junior/EM/D.A Press)

A Prefeitura de Belo Horizonte promete liberar no pr�ximo dia 21 o trecho da Avenida Pedro I, na Pampulha, que est� interditado desde o dia 3 de julho por causa do desabamento de uma das al�as do viaduto Batalha dos Guararapes. A implos�o da estrutura que ficou de p� est� marcada para acontecer no pr�ximo dia 14. J� a retirada dos escombros ser� feita em uma semana, prev� a Coordenadoria Municipal de Defesa Civil (Comdec). No entanto, o processo de retirada da al�a norte ainda depende de uma autoriza��o da Justi�a, que poder� ser concedida nesta ter�a-feira, ap�s audi�ncia de concilia��o entre as partes afetadas pela queda no plen�rio do 1º Tribunal do J�ri do F�rum Lafayette.

Na noite desta segunda-feira, o representante da empresa contratada para fazer a implos�o do viaduto se reuniu com moradores dos im�veis do entorno do viaduto para dar detalhes sobre a detona��o da estrutura. Durante duas horas e meia, o engenheiro respons�vel pela implos�o F�bio Bruno Pinto, dono da empresa carioca Fabio Bruno Constru��es, explicou, de forma did�tica, como ser� o processo. Ao todo, ser�o usados 125 quilos de explosivos e o impacto da queda ser� de 1.800t. “Calculamos uma vibra��o m�xima de 17 mm por segundo em uma �rea de 15 metros da estrutura. Uma vibra��o suport�vel pelas edifica��es do entorno”, explicou.

Para tranquilizar as fam�lias que temem danos aos edif�cios com implos�o da al�a, o engenheiro mostrou v�deos de trabalhos semelhantes que foram feitos pelo grupo no elevado da Perimetral no Rio de Janeiro, realizada este ano. Bruno garantiu ainda que o processo � controlado e sem risco.

A advogada Ana Cristina Campo Drumond, representante dos moradores do edif�cio Antares , participou do encontrou e disse que toda a comunidade deseja ver a solu��o a curto prazo. “Por�m, os moradores querem garantia de que n�o v�o sofrer preju�zos nos im�veis. E � isso que deveremos buscar na audi�ncia p�blica na justi�a”, afirma .

Ainda segundo o engenheiro, tr�s pilares receber�o explosivos e o primeiro a ser detonado  ser� o que fica pr�ximo da Avenida Dr. Av Doutor Cristiano Guimar�es, na altura do Bairro Planalto. A estrutura � semelhante ao pilar 3 da al�a sul, que afundou, provocando a queda da estrutura, em 3 de julho. Para proteger os im�veis durante a detona��o, ser� colocada uma tela de metal de prote��o em volta dos tr�s pilares que ser�o implodidos, al�m de uma rede de geot�xtil.

No entorno do viaduto, tamb�m ser� aberto uma vala de um metro e meio de profundidade que servir� para minimizar o impacto. O respons�vel pela empresa admite que sempre h� risco, mas garantiu que h� um seguro para isso.

O trabalho de implos�o vai exigir, por medida de seguran�a, o isolamento de um raio de 200 metros no entorno do viaduto. T�cnicos da Defesa Civil informaram que v�o montar um esquema de plant�o para atender 370 comerciantes e moradores que ser�o afetados pelo processo, j� que eles ter�o que deixar os im�veis durante as implos�es.

Apesar de todas as explica��es do engenheiro sobre a implos�o, o clima entre os moradores era de muita desconfian�a, com v�rios deles exigindo um documento que lhes dessem a garantia de que qualquer dano aos im�veis seria coberto. O engenheiro Eduardo Pedersoli, da Coordenadoria Municipal de Defesa Civil (Comdec) de Belo Horizonte, informou que, ap�s o processo, vai vistoriar os im�veis para avaliar se houve da nos �s estruturas. Segundo ele, entre 30 a 40 minutos depois da implos�o os im�veis estar�o liberados para o retorno dos moradores.

C�mara vai apurar queda de viaduto

A C�mara Municipal de Belo Horizonte aprovou na noite desta segunda-feira, em vota��o em plen�rio, requerimento para a abertura de uma comiss�o especial destinada a apurar as causas da queda da al�a sul do Viaduto Batalha dos Guararapes, e a analisar as medidas tomadas pela prefeitura desde o incidente ocorrido no dia 3 de julho. Ainda n�o foram definidos quais vereadores far�o parte da comiss�o, mas ela dever� ter integrantes de partidos de oposi��o e da base governista.

Segundo a assessoria de imprensa da C�mara, esse tipo de comiss�o tem poder apenas de convidar pessoas para serem interrogadas por parlamentares, e n�o de convoc�-las, ao contr�rio de uma comiss�o parlamentar de inqu�rito (CPI). Ao final dos trabalhos ser� elaborado um relat�rio. Uma audi�ncia de concilia��o no plen�rio do 1º Tribunal do J�ri do F�rum Lafayette tamb�m est� prevista para ocorrer nesta ter�a-feira, �s 9h. A sess�o tem com objetivo esclarecer as d�vidas e tentar chegar a um acordo entre as partes sobre a implos�o da al�a norte do viaduto.


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