
As primeiras testemunhas da queda do helic�ptero prefixo PR-CIG, na represa de Furnas, em Fama, no Sul de Minas, come�aram a ser ouvidas nessa ter�a-feira. O delegado Eduardo Braga Corr�a, respons�vel pelo caso, colheu os depoimentos de moradores do munic�pio que estavam �s margens do manancial quando a aeronave se acidentou. Nas oitivas, elas confirmaram, segundo o policial, que o piloto oferecia voos panor�micos mesmo sem autoriza��o para o servi�o. Na trag�dia, duas pessoas morreram.
De acordo com Corr�a, outras pessoas devem depor nos pr�ximos dias. “Come�amos os trabalhos das oitivas. Ouvimos algumas testemunhas, agora estamos aguardando outras pessoas que n�o moram na regi�o. Tamb�m vamos aguardar a per�cia para depois ouvir o piloto novamente”, explicou. Ao ser questionado sobre o teor dos depoimentos, o delegado n�o deu muitos detalhes. Por�m, confirmou que elas relataram que o piloto oferecia voos panor�micos.
Conforme a Ag�ncia Nacional de Avia��o Civil (ANAC), a aeronave n�o tinha autoriza��o para fazer servi�os de t�xi-a�reo. O certificado de aeronavegabilidade do helic�ptero � valido at� abril de 2018, e o documento de Inspe��o Anual de Manuten��o (IAM) at� abril do pr�ximo ano.
No dia do acidente, algumas pessoas alegaram que receberam panfletos que ofereciam o passeio para “conhecerem a cidade de um �ngulo diferente”. O pre�o seria de R$ 80.
O piloto Bruno Abtibol de Andrade, de 34 anos, deve ser indiciado por homic�dio culposo. Mas o delegado n�o descarta o indiciamento por homic�dio por dolo eventual, quando a pessoa assume o risco de matar.
O acidente
A queda da aeronave foi pouco antes do meio dia do s�bado. Sargento da Pol�cia Militar Marcos Ant�nio Alves, de 44 anos, e a sua companheira L�via Reis Carvalho, de 27, foram aproveitar o passeio oferecido por Bruno. Segundo o piloto contou � pol�cia, na hora da decolagem havia um barco em frente � proa da aeronave e ele foi obrigado a fazer uma manobra evasiva pela direita.
Veja o acidente nas imagens abaixo: