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Estado de Minas

MP denuncia engenheiro por morte de menina em piscina do clube Jaragu�

O engenheiro �ngelo Coelho Neto foi denunciado por homic�dio com dolo eventual - quando o agente n�o quer o resultado, mas assume o risco do mesmo


postado em 26/09/2014 20:21 / atualizado em 26/09/2014 21:15

Mariana Silva Rabelo de Oliveira, de 8 anos, teve o cabelo sugado pela tubulação do toboágua (foto: (Paulo Filgueiras/EM/D.A.Press))
Mariana Silva Rabelo de Oliveira, de 8 anos, teve o cabelo sugado pela tubula��o do tobo�gua (foto: (Paulo Filgueiras/EM/D.A.Press))

O promotor Francisco Santiago ofereceu den�ncia contra o diretor do Jaragu� Country Club, na Regi�o da Pampulha, por causa da morte da da menina Mariana Silva Rabelo de Oliveira, de 8 anos, que teve o cabelo sugado pela tubula��o do tobo�gua de uma das piscinas. O engenheiro �ngelo Coelho Neto foi denunciado por homic�dio com dolo eventual - quando o agente n�o quer o resultado, mas assume o risco do mesmo. Foi ele quem realizou a obra no clube que deixou a suc��o do escorregador mais forte. Outros dois presidentes, que foram indiciados pela Pol�cia Civil, n�o constam no documento entregue nesta sexta-feira � Justi�a.

O representante do Minist�rio P�blico de Minas Gerais (MPMG) analisou as 300 p�ginas do inqu�rito feito pela da 3ª Delegacia de Pol�cia de Venda Nova. A Pol�cia Civil apontou que o fator primordial para morte da garota foi a mudan�a do tubo de suc��o do tobo�gua, que o deixou mais forte. Esse foi um dos principais pontos mais avaliados pelo MP.

“A coloca��o e a disposi��o do tubo de suc��o, localizado no interior da piscina do tobo�gua, a aus�ncia de prote��o da extremidade do mesmo, e o fato de o dispositivo para desligar o bucal de suc��o estar distante geravam risco intenso, constante e previs�vel para todos os banhistas que usavam a piscina. Salientando-se o fluxo grande de crian�as no parque aqu�tico”, afirmou o promotor na den�ncia.

Outro ponto apontado por Santiago, foi a dist�ncia do dispositivo para desligar a suc��o da �gua. No dia da morte, em 3 de janeiro, Mariana brincava no tobo�gua quando escorregou e foi sugada pelo ralo da piscina, que � a entrada do duto. O cabelo da garota ficou preso na tubula��o, o que a deixou submersa por v�rios minutos at� a chegada do socorro. Ela foi reanimada por m�dicos do Samu, depois de uma parada card�aca de quase 20 minutos, e encaminhada para o Hospital Odilon Behrens. A crian�a permaneceu internada por cerca de 12 horas no Centro de Terapia Intensiva (CTI) da unidade e morreu no fim da madrugada do dia seguinte.

No inqu�rito da Pol�cia Civil, Felisberto Carvalho G�es Neto, presidente do clube na �poca da morte, respons�vel por autorizar a obra, e o atual presidente, Marco Ant�nio de P�dua Faria, foram indiciados. Por�m, n�o foram denunciados. “Considero que eles n�o t�m nenhuma responsabilidade nos fatos, pois passaram a reforma para um t�cnico, que era o �ngelo”, comentou o promotor.

A den�ncia, agora, ser� entregue para um juiz do 2º Tribunal do J�ri. O engenheiro pode pegar de seis a 20 anos de pris�o, caso seja condenado.


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