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Estado de Minas

J�ri de m�dicos acusados de retirar �rg�os de crian�a � transferido para BH

O Tribunal de Justi�a de Minas Gerais (TJMG) acatou o pedido do Minist�rio p�blico e transferiu o julgamento de Po�os de Caldas para a capital mineira. Ainda n�o tem data para o j�ri


postado em 07/10/2014 17:39 / atualizado em 07/10/2014 18:16

Paulo Pavesi foi atendido na Santa Casa de Poços, onde, anestesiado, teve órgãos arrancados (foto: Reprodução/Arquivo pessoal)
Paulo Pavesi foi atendido na Santa Casa de Po�os, onde, anestesiado, teve �rg�os arrancados (foto: Reprodu��o/Arquivo pessoal)
O julgamento dos m�dicos acusados de matar e remover os �rg�os do garoto Paulo Veronesi Pavesi, de 10 anos, que caiu do pr�dio onde morava, em abril de 2000, ser� realizado em Belo Horizonte. O pedido do Minist�rio P�blico de Minas Gerais (MPMG), que solicitou a mudan�a alegando que os r�us poderiam exercer influ�ncia aos jurados, foi analisado nesta ter�a-feira pelo Tribunal de Justi�a de Minas Gerais (TJMG). Os desembargadores cotaram pelo desaforamento para a capital mineira, por�m, a data do j�ri ainda n�o foi definida.

O nefrologista �lvaro Ianhez, o anestesiologista Marco Alexandre Pacheco da Fonseca, o intensivista Jos� Luiz Bonfitto e o neurocirurgi�o Jos� Luiz Gomes da Silva, chegaram a sentar nos bancos dos r�us em julho deste ano. Por�m, logo no in�cio do julgamento, o promotor Sidnei Boccia Pinto de Oliveira S� pediu a transfer�ncia do j�ri para Belo Horizonte, al�m do adiamento por tr�s meses. Os m�dicos tamb�m s�o suspeitos de participarem de um esquema de tr�fico de �rg�os em Po�os de Caldas, no Sul de Minas.

O desembargador relator, Fl�vio Batista Leite, votou a favor da mudan�a. Para ele, al�m dos r�us serem pessoas abastadas economicamente e benquistas pela maioria da popula��o da cidade, “restou demonstrado nos autos que eles, os r�us, se n�o est�o promovendo uma campanha ostensiva na m�dia local, est�o sendo, sim, beneficiados por diversas notas e comunicados que v�m sendo publicados nos mais diversos jornais locais e regionais, com a assinatura de seus �rg�os e associa��o classistas”.

Na decis�o, o magistrado ainda contestou a alega��o da defesa, de que as notas eram meramente informativas. “Quando se bombardeia a popula��o leiga com informa��es de que os m�dicos j� foram julgados e absolvidos por seus conselhos e que ficou provado pelos julgamentos do Conselho Regional de Medicina de Minas Gerais e do Conselho Federal de Medicina que n�o houve, por parte dos m�dicos denunciados, nenhuma a��o m�dica no sentido de abreviar ou ceifar vidas humanas’, faz surgir no esp�rito daquele cidad�o a impress�o (verdadeira ou err�nea, friso que isso ainda n�o se sabe), de que os acusados s�o, inexoravelmente, inocentes”. O Walter Luiz de Melo votou de acordo com o relator . J� o desembargador Silas Vieira teve voto divergente, mas foi vencido.

Outros r�us

Sobre esse mesmo caso, j� est�o condenados os m�dicos Celso Roberto Frasson Scafi, Cl�udio Rog�rio Carneiro Fernandes e o anestesista S�rgio Poli Gaspar. Eles tiveram o benef�cio de responder o processo em liberdade, por meio de um habeas corpus, e deixaram a cadeia em maio deste ano. O juiz Narciso de Castro condenou os tr�s respectivamente a 18, 17 e 14 anos de pris�o em fevereiro de 2013, pela morte do garoto, que ocorreu em 2000.


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