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Estado de Minas MATOZINHOS

Sucesso de for�a-tarefa contra febre chikungunya depende da ajuda da popula��o

For�a-tarefa percorre a cidade da Grande BH, que tem o primeiro caso da doen�a em Minas, para eliminar os focos dos mosquitos transmissores, os mesmos da dengue e da febre amarela


postado em 15/10/2014 06:00 / atualizado em 15/10/2014 11:07

Em um depósito de pneus velhos, ao ar livre, equipe de zoonose recolher larvas dos mosquitos e pede colaboração dos moradores do município(foto: Leandro Couri/EM/DA Press)
Em um dep�sito de pneus velhos, ao ar livre, equipe de zoonose recolher larvas dos mosquitos e pede colabora��o dos moradores do munic�pio (foto: Leandro Couri/EM/DA Press)


Sob o risco de alastramento da febre chikungunya em Matozinhos, na Regi�o Metropolitana de BH, as autoridades sanit�rias acham que a popula��o ainda n�o est� engajada na elimina��o de criadouros dos vetores da doen�a. Depois da confirma��o do primeiro caso em uma mulher de 48 anos, a for�a-tarefa formada pela Secretaria de Estado da Sa�de (SES) e secretaria de Sa�de do munic�pio come�a hoje a atuar na cidade para impedir a prolifera��o dos mosquitos transmissores, a f�mea do Aedes aegypti e o Aedes albopictus. “Temos muitos im�veis fechados na cidade. H� grande dificuldade de as pessoas aderirem. O nosso maior desafio � a mobiliza��o dos moradores”, disse a secret�ria municipal de Sa�de, Marsileidy Siqueira. A SES ainda analisa outros cinco casos suspeitos no estado.

Na �rea central de Matozinhos h� lotes vagos com entulho e lixo, borracharias com pneus ao ar livre. Outra preocupa��o � o distrito industrial da regi�o. “Temos siderurgias grandes onde h� ac�mulo de materiais. Fazemos a vistoria a cada dois meses, mas, nesse intervalo, d� para o mosquito completar o ciclo de vida”, informou a coordenadora de zoonose Fabiane Pickbrenner. Outro problema apontado por ela � o h�bito da popula��o de armazenar �gua em tambores, principalmente no per�odo de seca.

Durante todo o dia de ontem, antes de o refor�o da equipe estadual chegar ao munic�pio, agentes do servi�o municipal de zoonose sa�ram a campo e identificaram locais irregulares com a presen�a de pneus, garrafas, entulho e lixo que podem acumular �gua, o meio preferido para a reprodu��o dos mosquitos. “No dia a dia, as a��es s�o constantes. Elas n�o param. O pessoal est� na rua”, afirmou a secret�ria.

No ano passado, Matozinhos registrou alto �ndice de casos de dengue, o que o p�e as autoridades em alerta, j� que um dos vetores da febre chikungunya � o mesmo, o Aedes aegypti. “Passamos por um grande aperto, com muitos casos registrados”, disse a secret�ria. O setor de epideomologia investiga se o v�rus pode ter sido levado durante um dos jubileus ocorridos em agosto no munic�pio. “Eles acreditam que algu�m pode ter trazido durante uma das festas, quando circulam milhares de pessoas.” Cerca de 20 profissionais, entre m�dicos, enfermeiros e agentes de sa�de foram treinados na cidade para identificar os sintomas da febre chikungunya, que j� acometeu 211 pessoas em todo o Brasil, de acordo com o Minist�rio da Sa�de.

A agente de zoonose Ana Oliveira ainda v� dificuldade para que seu trabalho d� resultado. “A popula��o nos recebe, mas n�o faz o que a gente orienta.” Foi o que ocorreu com H�lio Cust�dio, dono de uma borracharia no Bairro Progresso, onde mora o primeiro caso da doen�a confirmado em Minas. No terreno a c�u aberto, dezenas de pneus, alguns com restos de �gua, bem como lixo e entulho.

De acordo com Fabiane, com base no c�digo de posturas do munic�pio, o estabelecimento que n�o cumprir a determina��o da zoonose pode ser punido. Ela defende legisla��o espec�fica e mais rigorosa sobre a presen�a de criadouros dos mosquitos transmissores tanto em resid�ncias como em estabelecimentos comerciais. Os pneus deveriam estar em local coberto para n�o acumular �gua de chuva. A agente de zoonose Maria Aparecia de Oliveira Moura vistoriou cada um dos pneus para identificar se, mesmo com a retirada da �gua, n�o havia ovos nas paredes. H�lio se comprometeu a fazer um telhado para cobri-los.

A for�a-tarefa dever� atuar nos bairro sProgresso e Bom Jesus e no Distrito Industrial. Entre as a��es, ser�o feitas vistorias de im�veis, remo��o de materiais e tratamento de dep�sitos n�o remov�veis, como caixas d’�gua e reservat�rios. Durante as visitas, h� ainda o trabalho de informar a popula��o sobre os cuidados que devem ser adotados. A secret�ria de sa�de n�o descartou o uso do fumac�.

(foto: Arte/Soraia Piva)
(foto: Arte/Soraia Piva)


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