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Estado de Minas

Ju�za ouve cinco testemunhas de assassinato de argentina em BH

Uma nova audi�ncia ser� realizada em 22 de janeiro. H� a expectativa de que o r�u do processo seja ouvido na sess�o


postado em 15/12/2014 20:04 / atualizado em 15/12/2014 19:08

Maria Silvina Perotti foi morta pelo companheiro, segundo a Polícia Civil(foto: Arquivo Pessoal/Facebook)
Maria Silvina Perotti foi morta pelo companheiro, segundo a Pol�cia Civil (foto: Arquivo Pessoal/Facebook)
A ju�za sumariante Analin Aziz Sant'ana ouviu cinco pessoas na primeira audi�ncia de instru��o do processo do assassinato da argentina Maria Silvina Val�ria Perotti, de 33 anos. O homic�dio aconteceu no Bairro Calafate, Regi�o Oeste de Belo Horizonte, em fevereiro de 2013 As oitivas aconteceram na tarde desta segunda-feira no F�rum Lafayette. Como o caso corre em segredo de Justi�a, o teor dos depoimentos n�o foi divulgado. O ex-companheiro da v�tima e principal suspeito do crime, Jos� Ant�nio Mendes de Jesus, compareceu a sess�o, mas ainda n�o foi ouvido. O depoimento do r�u deve acontecer somente em janeiro.

A audi�ncia come�ou por volta das 13h30. De acordo com a assessoria de imprensa do f�rum, a ju�za ouviu cinco testemunhas de acusa��o. Outras duas n�o compareceram e ser�o chamadas novamente para depor. O Minist�rio P�blico de Minas Gerais (MPMG) considera importante os dois depoimentos, por isso, as pessoas ser�o levadas ao F�rum mesmo que coercitivamente. Tamb�m est� previsto o depoimento de uma testemunha de defesa.

A pr�xima audi�ncia est� marcada para 22 de janeiro. H� a expectativa que o r�u Jos� Ant�nio Mendes de Jesus preste depoimento. Hoje ele compareceu ao f�rum, mas n�o foi ouvido. O ex-companheiro da v�tima chegou a ser preso no Centro de Remanejamento Prisional (Ceresp) S�o Crist�v�o, mas foi liberado dois dias depois. O juiz Carlos Roberto Loyola entendeu que a pris�o dele n�o teve fundamento em provas da autoria na morte da empres�ria.

Para a pol�cia, Jos� Ant�nio disse que ele e a mulher estavam a caminho do supermercado e o Gol que ele dirigia foi fechado por dois homens numa moto. Segundo ele, Val�ria foi baleada e jogada para fora do carro e um dos ladr�es teria seguido com ele no carro, acompanhado de um segundo assaltante de moto. Por�m, a vers�o foi contestada pela pol�cia. “Primeiro, o local aonde ele fala que foi abordado por um assaltante � uma rua praticamente deserta que tem pr�dios resid�ncias dos dois lados. Tr�s testemunhas presenciaram a cena e foram contundentes em seus relatos”, afirma o delegado Frederico Abelha, da Delegacia de Homic�dios e respons�vel pelas investiga��es na �poca dos fatos.

Os depoimentos das testemunhas foram essenciais para a conclus�o do inqu�rito. “Ele fala no inqu�rito que teve uma discuss�o com o assaltante durante cinco minutos. Se tivesse bate-boca duarente cinco minutos algu�m veria. Uma policial militar que mora pr�ximo, o marido e a filha dela, viram a cena do assassinato. Outro vizinho, que estava sentado na cal�ada na via p�blica, viu os dois sozinhos entrando no carro. E, quando o carro passou na curva, ouviu o barulho dos tiros. Foi coisa r�pida, ent�o, n�o teve o tempo que ele (Jos� Ant�nio) falou para ser abordado por criminosos”, explica o delegado.

O inqu�rito do crime foi encerrado em abril deste ano. Jos� Mendes foi indiciado por homic�dio duplamente qualificado – por motivo torpe e meio que dificultou a defesa da v�tima – e tentativa de aborto. Esse �ltimo crime, porque a mulher estava gr�vida.


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