
Conforme a corpora��o, a mulher pode ser indiciada por homic�dio culposo – quando n�o h� inten��o de matar – ou abandono de incapaz. De acordo com a Pol�cia Civil, a m�e da crian�a foi levada par a Central de Flagrantes (Ceflan) na noite de ontem, mas se encontrava em estado de choque e n�o p�de prestar depoimento. O delegado de plant�o ouviu os policiais militares que registraram a ocorr�ncia. O caso deve ser investigado pela Delegacia de Homic�dios de Venda Nova.
O corpo da garota est� sendo velado, desde a manh� desta quinta-feira em uma capela da Regi�o do Barreiro. Durante a cerim�nia, os familiares e amigos da garota e da m�e dela estavam muito abalados e n�o quiserem prestar depoimentos sobre o caso. O enterro da crian�a est� marcado para as 17h no Cemit�rio da Paz, na Regi�o Noroeste de Belo Horizonte.
A crian�a, que completaria 2 anos em 17 de janeiro, era levada todas as manh�s, pelo pai, � escolinha, que fica no Bairro Liberdade, na Pampulha. Embora o casal more no Cai�ara, Noroeste de BH, o ber��rio ficava em local estrat�gico para a m�e, que, ao sair do trabalho, no aeroporto, na mesma regi�o, pegava a filha no fim da tarde. Por�m, nesta semana o marido dela viajou e a t�cnica em eletr�nica ficou respons�vel por levar a crian�a � escolinha, por meio per�odo. Acostumada � rotina anterior, a m�e – que tem ainda um filho de 7 anos e uma filha de 6 –, foi direto para o trabalho e n�o percebeu que a ca�ula havia ficado na cadeirinha fixada no banco traseiro, atr�s do banco do carona.
O sargento Alexander Martins, do 13º Batalh�o da PM, que atendeu a ocorr�ncia, contou que, em estado de choque, a mulher n�o soube informar se chegou ir at� a creche pela manh�, com intuito de levar a menina. Segundo o militar, uma equipe do Servi�o de Atendimento M�vel de Urg�ncia (Samu) foi chamada, mas n�o p�de fazer nada.
A diretora da escolinha em que a menina ficava disse que a m�e parecia certa de que a crian�a estava no local. “Ela chegou aqui e perguntou pela menina. Quando fomos at� o carro, encontramos a garota no banco de tr�s”, contou. “Foi muito triste. Ela n�o costuma trazer a filha, sempre era o pai. Normalmente, a menina era deixada por volta das 8h, mas, como as outras duas crian�as da fam�lia est�o de f�rias, a m�e estava chegando �s 10h.” (Com informa��es de Landercy Hemerson, Guilherme Parana�ba, e Cristiane Silva)