
A situa��o � bem complicada em v�rios pontos da Vilarinho, entre as esta��es UPA Venda Nova e Candel�ria, os dois terminais posicionados nos extremos do trecho de tr�fego do Move municipal. Por�m, diferente daqueles buracos comuns que aparecem depois das chuvas, nesta avenida entram em cena grandes abatimentos nas pistas. Em alguns pontos, como o dano ao pavimento � muito grande, os �nibus saem do local exclusivo e disputam espa�os com os carros pequenos, nada simp�ticos � companhia dos coletivos. “Nessa hora que nossa vida fica complicada. Os carros n�o deixam a gente entrar e os passageiros ficam nervosos quando entramos nos buracos”, diz Ales Ribeiro, de 40 anos, motorista da linha 64 (Esta��o Venda Nova/Assembleia Via Carlos Luz).
J� o condutor de �nibus da linha 62 (Esta��o Venda Nova/Savassi Via Hospitais), Emerson Silva, de 44, diz que algumas crateras est�o testando os motoristas h� mais de um m�s. “A impress�o que temos � que a Avenida Vilarinho n�o foi projetada para receber o tr�fego de �nibus do BRT. O asfalto n�o � suficiente, provavelmente seria melhor se as faixas exclusivas fossem refor�adas com concreto, igual nos corredores da Pedro I, Ant�nio Carlos e Cristiano Machado”, diz ele. Usu�rio da linha 61 (Esta��o Venda Nova/Centro Direta), o mec�nico Jos� Maria Vieira, de 39, diz que o impacto do problema para os passageiros � o tanto que os �nibus balan�am. “Os modelos do BRT s�o bem confort�veis, mas o fato de sacudirem muito nesses buracos � um desconforto para quem usa o sistema”, afirma.
VISTORIA Al�m disso, o auxiliar de escrit�rio Al�rio Gon�alves, de 38, chama a aten��o para o fato de que muita terra foi colocada nos buracos para tentar minimizar os impactos das crateras. “Quando um �nibus passa, sobe aquele poeir�o em toda a Vilarinho. Dependendo do coletivo, essa poeira chega a invadir a parte de dentro e fica uma sensa��o terr�vel, j� que os �nibus s�o lacrados e com ar-acondicionado”, afirma. Segundo a BHTrans, em 26 de junho foram inauguradas as esta��es Venda Nova e Vilarinho do BRT com o formato atual. A partir da� as duas faixas da Vilarinho, uma em dire��o ao Centro e outra sentido Venda Nova, passaram a operar recebendo as quatro linhas que atualmente circulam na regi�o, todas com partidas e chegadas na Esta��o Venda Nova.
Apesar do tamanho do problema, a Superintend�ncia de Desenvolvimento da Capital (Sudecap) informou que ainda est� avaliando por meio de estudos e vistorias se vai incluir esse trecho da Avenida Vilarinho no plano de recapeamento, que s� vai come�ar quando pararem as chuvas. A Sudecap tamb�m foi questionada se h� alguma possibilidade de implantar a faixa de �nibus com concreto, mesma configura��o das avenidas Ant�nio Carlos, Pedro I e Cristiano Machado, mas o �rg�o n�o respondeu � reportagem..