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Estado de Minas

Belo Horizonte registra maior temperatura da esta��o e do ano

Term�metros da capital marcaram 33,9 graus. Popula��o teve que buscar alternativas para aliviar o calor


postado em 14/01/2015 06:00 / atualizado em 14/01/2015 07:16

Os garis Ueliton de Souza e Marcelo Gonçalves não abrem mão da garrafa de água para trabalhar(foto: BETO NOVAES/EM/D.A PRESS)
Os garis Ueliton de Souza e Marcelo Gon�alves n�o abrem m�o da garrafa de �gua para trabalhar (foto: BETO NOVAES/EM/D.A PRESS)

Se o sol nasce para todos, a sombra � artigo de luxo no ver�o brasileiro. No dia em que Belo Horizonte registrou a maior temperatura da esta��o e de 2015, com 33,9 graus, por volta das 14h30, no ponto de medi��o meteorol�gica na Pampulha, muita gente tentou se esconder dos raios ultravioletas, mas nem todos tiveram a mesma sorte. Dono de padaria, garis, carteiros, atletas e dom�sticas  contaram ao Estado de Minas o que fazem para driblar o calor.

Se alguns sofrem com a alta temperatura, outros est�o em profiss�es cobi�adas. Fazer gelo ou ficar horas na piscina para aulas de nata��o se torna um sonho diante do sol a pino. Com a temperatura acima da m�dia para o per�odo, 28,2 graus, o desconforto fica maior devido � baixa umidade relativa do ar, com m�dia de 30%, que deixa a cidade em estado de aten��o.

Querendo ou n�o, passar roupa � atividade obrigat�ria em qualquer casa de fam�lia. No ver�o, a atividade deixa qualquer um de cabelo em p�, ainda mais se tiver diante dos olhos pilhas de toalhas, len��is, cal�as, vestidos e pe�as �ntimas. Amanda da Silva Andrade, de 20 anos, encara a tarefa com bom humor, mas toma cuidados: uma roupa mais fresquinha, muita �gua e, se o calor estiver insuport�vel, janela da �rea de servi�o aberta. Trabalhando no Bairro Santa Tereza, Leste da capital, a jovem natural de S�o Francisco, na Regi�o Norte e moradora de BH h� um ano, diz que o calor est� demais, “embora na terra natal seja muito maior”.

Gr�vida de quatro meses, a carteira Carolina Teixeira, de 38, n�o deixa de se hidratar e sempre usa o bon�. “Procuramos �gua e sombra, que � o o�sis dos carteiros. Quando a gente chega para deixar a carta, vem sempre algu�m com �gua para nos oferecer”, diz.

O dia mais quente do ano tamb�m foi complicado para o advogado Paulo Roberto Boggione, de 52. Propriet�rio da padaria Trigo Bento, na Vila Paris, Centro-Sul, ele teve que assumir a produ��o de p�es depois que o padeiro passou mal por causa da sensa��o t�rmica. “Ele come�ou a suar muito e disse que n�o havia dormido bem devido � alta temperatura.”

O bon� foi a alternativa que o ajudante Pedro Henrique de Almeida, de 19, encontrou para se proteger do sol enquanto manejava um martelete para furar o asfalto em obra na Pra�a da Assembleia Legislativa, no Bairro Santo Agostinho.

O gari Ueliton Henrique de Souza, de 36, leva consigo uma garrafa de �gua, que precisa ser recarregada. Debaixo de sol, ele e o colega Marcelo Gon�alves, de 42, sonhavam com a possibilidade de usar bermudas como uniforme. “No Rio de Janeiro, os garis j� trabalham de bermudas. Poderia ser assim tamb�m aqui”, sugere Ueliton. A medida poderia ser adotada em BH tamb�m, pois o ver�o deve ser um dos mais quentes da capital, alerta o meteorologista do TempoClima PUC Minas Dayan Diniz de Carvalho.

PISCINA QUENTE
Recordista mundial dos 200 metros, o nadador Ricardo Mattioli, de 58, se dedica �s aulas de nata��o e fica na piscina em m�dia cinco horas por dia. “At� a �gua da piscina est� quente. Mesmo sem nenhum aquecimento, a temperatura � de 32 graus”, diz. Para fugir do sol, os alunos optam por fazer aulas antes das 10h ou depois das 17h.


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