Os guardas municipais de Belo Horizonte decidiram fazer uma paralisa��o de advert�ncia nesta sexta-feira. A partir das 7h, os agentes de seguran�a v�o se reunir na frente da sede da corpora��o, na Avenida dos Andradas, no Centro da capital, para decidir se entraram ou n�o em greve. A decis�o foi tomada ap�s o epis�dio de confronto com policiais militares nessa quinta-feira, quando uma servidora levou um tiro de bala de borracha no rosto disparado por um soldado da PM, e tamb�m por reivindica��es trabalhistas.
De acordo com o presidente da Associa��o dos Guardas Municipais de Belo Horizonte e Regi�o Metropolitana (Asgum), Welllington Cez�rio, o movimento para esta sexta-feira deve reunir a maioria dos 2.200 integrantes da categoria lotados na capital. Com isso, postos de sa�de, parques, escolas e pr�dios p�blicos ficar�o sem o servi�o de seguran�a.
Ainda segundo o presidente da associa��o, antes do confronto com a PM, o Sindicato dos Servidores P�blicos Municipais de Belo Horizonte (Sindibel) j� estava organizando um movimento de paralisa��o para que reivindica��es trabalhistas fossem atendidas pela Prefeitura de Belo Horizonte (PBH). Os servidores pleiteam adicional de periculosidade, melhores condi��es de trabalho e o uso de arma de fogo.
“Estamos trabalhando com coletes vencidos, as armas de fogo est�o guardadas desde 2006 e at� hoje o uso delas n�o est� liberado. Temos poder de pol�cia, conforme prev� a Lei Federal 13.022 que nos d� poder de pol�cia, inclusive para fazer patrulhamento e prote��o dos bens e da popula��o. Por�m, um guarda s� pode oferecer seguran�a para as pessoas se ele tiver, em primeiro lugar, como se proteger. Os guardas s�o escalados para trabalhar em �reas de risco como postos de sa�de em aglomerados, mas muitas vezes sequer usam o colete e a arma de choque”, argumenta Welllington Cez�rio.