
Segundo a Pol�cia Militar, cerca de 50 pessoas fecharam o tr�nsito de forma alternada na Avenida Alfredo Balena, no Bairro Santa Efig�nia, Regi�o Leste da capital. Houve um princ�pio de tumulto quando umas algumas pessoas tentaram for�ar a passagem de ve�culos. Segundo a BHTrans, por volta das 9h30, o tr�fego foi liberado, mas ainda causava lentid�o na regi�o.
K�tia de Andrade est� com a filha de 5 anos internada no hospital h� 11 meses. Segundo a mulher, a crian�a � acometida por uma doen�a que afeta a oxigena��o do c�rebro. K�tia denuncia a situa��o em que se encontra o hospital e diz que est� faltando medicamentos b�sicos e at� soro fisiol�gico. “� um fatalidade o que est� acontecendo aqui”, denunciou.
V�deo mostra manifesta��o
Os m�dicos do hospital querem a interven��o do Minist�rio P�blico Federal (MPF) para resolver a crise instalada na unidade de sa�de. Eles denunciam que, por falta de repasse de verbas do governo federal, faltam de medicamentos b�sicos a profissionais em �reas-chave, como o Centro de Tratamento Intensivo (CTI).
A situa��o agonizante do hospital fez com que alguns transplantes deixassem de ser feitos. Substituir medicamentos ou adiar terapias de pacientes em estado grave virou rotina dos profissionais da institui��o, uma das refer�ncias em procedimentos de alta complexidade no estado.
"O hospital enfrenta uma crise financeira grave, como nunca vista antes. Sempre houve problemas, mas pontuais. Desta vez, � generalizado. Cortaram tudo", revela o presidente da Associa��o dos M�dicos Residentes do HC (Amerehc), Weverton C�sar Siqueira. Segundo ele, pacientes est�o ficando sem medicamentos b�sicos, como dipirona.
Segundo o m�dico, embora a diretoria esteja se desdobrando para contornar o problema, seja pegando medicamentos emprestados com a Prefeitura de Belo Horizonte ou com outros hospitais, � comum o atraso de at� quatro dias nos tratamentos.
Hospital nega que haja uma crise e informou que, h� tr�s semanas, materiais e medicamentos faltaram pontualmente e tiveram de ser substitu�dos. Isso se deveu ao atraso no pagamento de fornecedores e �s f�rias coletivas do ambulat�rio, que impediram a compra de insumos que � feita no fim do ano, normalmente, para os meses de janeiro e fevereiro. O problema foi causado pelo repasse tardio do Fundo Nacional de Sa�de. O hospital garante que n�o h� rem�dios nem material em falta.
Negou ainda que os transplantes tenham sido cancelados e admitiu problema apenas no hep�tico, por falta de pessoal. De acordo com a assessoria, quatro m�dicos do p�s-transplante passaram em concurso no Hospital Militar e se demitiram do HC. Informou que os pacientes foram encaminhados ao Hospital Fel�cio Rocho, para atendimento tamb�m pelo Sistema �nico de Sa�de (SUS). Acrescentou que n�o houve redu��o do atendimento no CTI – dois leitos foram bloqueados por dois dias, porque um plantonista faltou. E negou que o fechamento do pronto-atendimento tenha sido cogitado. O hospital garante que, aos poucos, volta � normalidade e que a d�vida com fornecedores foi quitada.
Com informa��es de Junia Oliveira
