
No �ltimo dia 22 de janeiro, o Minist�rio P�blico j� havia requerido a pris�o preventiva do acusado. O pedido foi feito durante a audi�ncia de instru��o de caso, que determinaria se o r�u ser� julgado por um j�ri popular. No mesmo dia, a ju�za Rafaela Kehrig Silvestre declarou conclu�da a instru��o, sem necessidade de novas dilig�ncias e decidiu que iria apreciar o pedido de pris�o preventiva ap�s o prazo sucessivo de alega��es finais para o Minist�rio P�blico e a Defesa.
O F�rum Lafayette informou nesta segunda-feira que o caso ainda est� em fase de alega��es finais, que � a pe�a apresentada depois da fase do requerimento das dilig�ncias complementares e que antecede a decis�o do juiz. Enquanto isso, a dor e a ang�stia dos familiares de Maria Silvina permanece. As testemunhas do caso come�aram a ser ouvidas em dezembro do ano passado, depois que Jos� Ant�nio de Jesus foi denunciado pelo MP de Minas Gerais e a den�ncia foi acatada foi pela Justi�a.
Relembre o caso
O crime aconteceu em fevereiro de 2013, no Bairro Calafate, Regi�o Oeste de Belo Horizonte. A argentina Maria Silvina Val�ria, de 33 anos, estava no sexto m�s de gesta��o quando foi baleada na cabe�a e jogada em um lote vago. Duas testemunhas disseram � Pol�cia Militar que havia duas pessoas no carro quando ela foi baleada e jogada na rua. Uma delas garantiu ter visto Jos� Ant�nio pegar a arma na parte traseira do carro. Outra testemunha disse que o suspeito pegou a mulher pelo pesco�o, encostou a arma no queixo dela, disparou dois tiros e fugiu.
� pol�cia, Jos� Ant�nio disse que ele e a mulher estavam a caminho do supermercado e o Gol que ele dirigia foi fechado por dois homens numa moto. Segundo ele, Maria Silvina foi baleada e jogada para fora do carro e um dos ladr�es teria seguido com ele no carro, acompanhado de um segundo assaltante de moto. Val�ria, como era mais conhecida, chegou a ser atendida pelo Samu, que por meio de uma cesariana de emerg�ncia conseguiu salvar o beb�. O garoto Mateus Santiago, filho da empres�ria argentina, deixou o Hospital J�lia Kubitschek depois de ficar internado por tr�s meses e sete dias na UTI neonatal da unidade de sa�de.
O inqu�rito do crime foi encerrado em abril de 2014. Jos� Mendes foi indiciado por homic�dio duplamente qualificado – por motivo torpe e meio que dificultou a defesa da v�tima – e tentativa de aborto. Esse �ltimo crime, porque a mulher estava gr�vida. Mendes chegou a ser preso no Centro de Remanejamento Prisional (Ceresp) S�o Crist�v�o, mas foi liberado dois dias depois. O juiz Carlos Roberto Loyola entendeu que a pris�o dele n�o teve fundamento em provas da autoria na morte da empres�ria.
Com informa��es de Gabriella Pacheco