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Estado de Minas

BRT/Move nas avenidas Pedro II e Amazonas deve ser implantado at� o fim de 2016

Sistema de circula��o em faixas exclusivas, que domingo completa um ano de opera��o em BH, prev� a constru��o da Esta��o de Integra��o S�o Jos�, na Regi�o Noroeste, e implanta��o do Expresso Amazonas


postado em 04/03/2015 06:00 / atualizado em 04/03/2015 07:24

Expresso Amazonas, projeto do Move para a avenida que liga BH a Contagem, custará R$ 149 milhões(foto: Gladyston Rodrigues/EM/D.A Press 6/10/14)
Expresso Amazonas, projeto do Move para a avenida que liga BH a Contagem, custar� R$ 149 milh�es (foto: Gladyston Rodrigues/EM/D.A Press 6/10/14)
Depois de mudar a rotina do transporte nas regi�es de Venda Nova, Pampulha e Nordeste, as pr�ximas rotas do BRT/Move em Belo Horizonte tra�am viagens para o Barreiro, Oeste e Noroeste da capital. O principal vetor de expans�o do sistema implantado h� um ano, que usa faixas exclusivas para circula��o e pagamento de passagens antes do embarque, � conhecido como Expresso Amazonas, tendo como refer�ncia o corredor de mesmo nome, com custo estimado de R$ 149 milh�es. O plano prev� dotar principalmente as avenidas Amazonas e Tereza Cristina de estrutura suficiente para o tr�nsito dos �nibus articulados at� as duas esta��es de integra��o que j� existem no Barreiro (Diamante e Barreiro) e tamb�m at� Contagem, na Grande BH. J� a constru��o da Esta��o de Integra��o S�o Jos�, no Bairro Jardim Montanh�s, Noroeste da capital, vai garantir o terminal que � fudamental para o funcionamento do BRT na Avenida Pedro II, atendendo a popula��o de 14 bairros das regi�es Noroeste e Pampulha. A expectativa da BHTrans � de que os dois projetos sejam implantados at� o fim do ano que vem. Ainda existe a possibilidade de implanta��o do BRT em toda a extens�o do Anel Rodovi�rio, mas essa expans�o depende do andamento das obras de requalifica��o da rodovia.

As interven��es para viabilizar tanto o Expresso Amazonas quanto a Esta��o S�o Jos� significam investimentos em um “BRT light”, com uma configura��o bem mais econ�mica do que a implantada nas avenidas Paran�, Santos Dumont, Ant�nio Carlos, Pedro I e Cristiano Machado. No chamado Expresso Amazonas, a concep��o b�sica prev� 41 quil�metros de faixas exclusivas em 10 corredores, al�m de reformas nas esta��es do Barreiro e constru��o de outro terminal na Regi�o Oeste, com o intuito de operar em conjunto com uma das esta��es da futura Linha 2 do metr� de BH. Do custo estimado de R$ 149 milh�es, R$ 141,55 milh�es v�m de financiamento do governo federal, enquanto a PBH dar� R$ 7,45 milh�es de contrapartida. Segundo a Superintend�ncia de Desenvolvimento da Capital (Sudecap), a previs�o de assinatura desses contratos � para o segundo semestre, quando ter�o in�cio as licita��es para contrata��o dos projetos. Os recursos ser�o liberados � medida que os contratos forem assinados e for ocorrendo a contrata��o de projetos e de obras. N�o h�, portanto, previs�o para in�cio das interven��es, conforme a Sudecap.

O procedimento mais adiantado na expans�o do sistema se refere ao BRT na Avenida Pedro II. A via n�o conta com corredores separados para o transporte coletivo, como ocorre na Ant�nio Carlos e Cristiano Machado, embora tenha faixas exclusivas demarcadas do Centro de BH at� o Anel Rodovi�rio, por onde j� circula uma das linhas do Move. Com a constru��o da Esta��o S�o Jos�, a BHTrans pretende implantar mais quatro linhas, sendo uma direta ao Centro, uma at� os hospitais, outra at� o Bairro Padre Eust�quio, atendendo tamb�m o Bairro Al�pio de Melo, ambos na Regi�o Noroeste, e a �ltima at� a Avenida Afonso Pena. As obras est�o or�adas em R$ 59,6 milh�es, sendo R$ 22 milh�es da PBH e o restante j� autorizado pelo governo federal. Segundo Sudecap, o projeto executivo est� em fase final de conclus�o e a previs�o para publicar o edital das obras � at� 30 de junho.

Com a expans�o do BRT/Move, a BHTrans informa que mais linhas ter�o fun��o tronco-alimentadoras, que consiste em liga��es com terminais de transbordo e conex�o, prometendo intera��o entre o Centro e as esta��es, amplia��o de passageiros atendidos e maior oferta de hor�rios, com a racionaliza��o do sistema. De acordo com a empresa, essa l�gica come�ou a ser implantada em 1997, com as esta��es BHBus Diamante, Barreiro e Vilarinho, que concentravam 25% das linhas circulantes na capital mineira. Com essa primeira etapa de implanta��o do BRT/Move, o percentual dobrou, chegando a 50%. A expectativa da BHTrans � atingir at� 70% com a expans�o prevista at� o ano que vem. “N�o � poss�vel chegar a 100%, porque h� fun��es importantes preenchidas por �nibus de linhas diametrais (que ligam um ou mais bairros, passando pelo Centro e com dois pontos finais distintos) e os circulares (percurso baseado na abrang�ncia da Avenida do Contorno)”, informou o diretor de Transporte P�blico da empresa municipal, Daniel Marx.

(foto: Arte EM)
(foto: Arte EM)
Entrevista

'Atendemos ao prop�sito de rapidez e conforto'

Em entrevista ao Estado de Minas, o diretor de Transporte P�blico da BHTrans, Daniel Marx, afirma que ainda faltam ajustes para que o BRT/Move reduza o tempo de espera nas esta��es e supere o vandalismo, mas considera que a proposta inicial de racionaliza��o, redu��o de tempo de viagem e ganho em conforto tenha sido atingida depois de um ano de funcionamento.

O BRT/Move pode ser considerado um sucesso?


Conclu�mos e atendemos o prop�sito de mais rapidez e conforto, que eram aspectos de que a maioria dos usu�rios reclamavam. Com faixas exclusivas, embarques mais r�pidos, ar-condicionado e outros fatores, trouxemos melhorias para a maioria. Mas outras est�o sendo implementadas, pois um sistema de 500 mil usu�rios por dia sempre requer adequa��es. Precisamos de adequar as esta��es contra o vandalismo e os rotores das esta��es centrais precisaram ser redimensionados. Criamos uma linha n�o prevista, como a 85 por necessidade dos passageiros. Tamb�m reduzimos intervalos em linhas que se tornaram muito carregadas, como a 50.


O sistema melhorou o tr�nsito da cidade?

Sim. Chegamos a remover at� 95% das linhas de �nibus em certos trechos da Avenida Ant�nio Carlos, e isso melhorou a fluidez. Onde o tr�fego � misto (fora dos corredores do Move), a velocidade m�dia do tr�fego em hor�rio de pico subiu de 6 a 7 km/h para acima de 15 km/h, de forma geral.

Mas muita gente ainda reclama da demora das linhas alimentadoras nas esta��es de integra��o. Isso ser� sanado?


J� fizemos altera��es que melhoraram essa espera. Alteramos o percurso, principalmente na aproxima��o das esta��es. Havia linhas alimentadoras que chegavam � porta do terminal e levavam at� 10 minutos para entrar, fazendo muita gente descer antes. Fizemos mudan�as de engenharia para um acesso mais direto � esta��o. Sobre a demora, aumentamos o n�mero de �nibus nas linhas carregadas e vamos instalar pain�is de informa��es. Pesquisas mostram que muitas pessoas ficam 10 minutos esperando, mas como n�o t�m no��o de hor�rio e de tempo para chegada do �nibus, acham que gastaram at� 30 minutos.

E quanto � depreda��o, ao mau funcionamento de portas e � falta de equipamentos de inc�ndio?

Os �nibus das esta��es centrais j� contam com um sistema de acionamento que permite que as portas sejam abertas quando o ve�culo para. Os bot�es de acionamento de emerg�ncia eram usados para invas�es e acesso irregular. Agora, ficam acionados apenas enquanto pressionandos. Essas mudan�as devem terminar em 70 dias. A falta dos extintores e outros problemas com o vandalismo demandam mais tempo. Estamos revendo a seguran�a. Vamos contratar vigilantes para as esta��es mais atacadas, sobretudo para o per�odo noturno.


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