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Estado de Minas

J�ri de m�dicos acusados de retirar �rg�os de crian�a � adiado novamente

O julgamento dos quatro m�dicos aconteceria nesta quarta-feira em Belo Horizonte. Defesa de um dos r�us alegou que depoimento de uma das testemunhas era ilegal


10/03/2015 19:03 - atualizado 10/03/2015 19:21

Paulo Pavesi foi atendido na Santa Casa de Poços, onde, anestesiado, teve órgãos arrancados (foto: Reprodução/Arquivo Pessoal)
Paulo Pavesi foi atendido na Santa Casa de Po�os, onde, anestesiado, teve �rg�os arrancados (foto: Reprodu��o/Arquivo Pessoal)
O julgamento dos m�dicos acusados de matar e remover os �rg�os do garoto Paulo Veronesi Pavesi, de 10 anos, que caiu do pr�dio onde morava, em abril de 2000, em Po�os de Caldas, no Sul de Minas, � novamente adiado. O j�ri aconteceria nesta quarta-feira no 1º Tribunal do J�ri, em Belo Horizonte. Por�m, o Tribunal de Justi�a de Minas Gerais (TJMG) acatou o pedido de liminar de um dos r�us. Os advogados argumentaram que um dos depoimentos previstos seria ilegal.

O pedido de liminar foi feito nessa segunda-feira. Os advogados do nefrologista �lvaro Ianhez, um dos r�us do processo, alegou que a videoconfer�ncia que seria realizada com o pai do menino, que atualmente mora em Londres, na Inglaterra, seria ilegal. O depoimento seria feito atrav�s do Skype, o que os defensores consideraram “completa revelia dos meios legais de prova e afronta � plenitude da defesa”.

Os advogados tamb�m afirmaram que a suspens�o seria necess�ria para evitar a consuma��o de prova manifestamente inadmiss�vel e a nulidade do julgamento popular.

O desembargador Fl�vio Batista Leite, relator do processo, afirmou que a utiliza��o da videoconfer�ncia � prevista no Tratado de Assist�ncia Jur�dica M�tua em Mat�ria Penal entre o Brasil e o Reino Unido. Por�m, a testemunha seria ouvida com o uso de seu computador pessoal e sem o pr�vio conhecimento das autoridades daquele pa�s. Para o relator, o depoimento conforme estava previsto desrespeita as regras atinentes ao acordo internacional firmado pelo Brasil.

O nefrologista �lvaro Ianhez, o anestesiologista Marco Alexandre Pacheco da Fonseca, o intensivista Jos� Luiz Bonfitto e o neurocirurgi�o Jos� Luiz Gomes da Silva, chegaram a sentar nos bancos dos r�us em julho deste ano. Por�m, logo no in�cio do julgamento, o promotor Sidnei Boccia Pinto de Oliveira S� pediu a transfer�ncia do j�ri para Belo Horizonte, al�m do adiamento por tr�s meses. Os m�dicos tamb�m s�o suspeitos de participarem de um esquema de tr�fico de �rg�os em Po�os de Caldas, no Sul de Minas.

Outros r�us

Sobre esse mesmo caso, j� est�o condenados os m�dicos Celso Roberto Frasson Scafi, Cl�udio Rog�rio Carneiro Fernandes e o anestesista S�rgio Poli Gaspar. Eles tiveram o benef�cio de responder o processo em liberdade, por meio de um habeas corpus, e deixaram a cadeia em maio deste ano. O juiz Narciso de Castro condenou os tr�s respectivamente a 18, 17 e 14 anos de pris�o em fevereiro de 2013, pela morte do garoto, que ocorreu em 2000.


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