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Estado de Minas

Comunidade acad�mica se une para enfrentar dificuldades na UFMG

A crise � gerada pelo corte dr�stico no or�amento, que compromete o ensino e servi�os essenciais, como a seguran�a e a limpeza


postado em 22/03/2015 06:00 / atualizado em 22/03/2015 07:27

Guarita sem segurança e pichada nas proximidades da reitoria é exemplo da redução na vigilância e na limpeza(foto: LEANDRO COURI/EM/D.A PRESS)
Guarita sem seguran�a e pichada nas proximidades da reitoria � exemplo da redu��o na vigil�ncia e na limpeza (foto: LEANDRO COURI/EM/D.A PRESS)
 

S�o tempos dif�ceis e de resist�ncia para os mais de 50 mil cidad�os que frequentam diariamente os quase 30 pr�dios da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). O clima � de tens�o e de pouca esperan�a, com servi�os essenciais reduzidos – limpeza e vigil�ncia –, pagamentos suspensos e produ��o de conte�do comprometida com falta de materiais e ajuda de custo reduzida. Dispostos � luta por dias melhores, a comunidade acad�mica est� mobilizada contra o corte dr�stico no or�amento da institui��o feito pelo governo federal h� cerca de tr�s meses. H� pouco mais de um ano, reportagem do Estado de Minas passou um dia e uma noite no c�mpus Pampulha. Agora, o fator de preocupa��o est� ainda mais delicado: seguran�a. Com os cortes das �ltimas semanas, a vigil�ncia caiu pela metade.


A reportagem voltou � cidade do conhecimento para dois dias de imers�o entre alunos, professores e servidores. A situa��o geral observada � ainda mais prec�ria. Desta vez, para muitos dos entrevistados, a reclama��o se repete, e com um agravante: o que j� era ruim est� ainda pior. Em pelo menos tr�s reuni�es abertas, em dias seguidos, estudantes de diversos departamentos falaram em defesa da manuten��o dos servi�os de seguran�a e limpeza – duramente cortados pela administra��o. Banheiros sujos e carros arrombados foram comentados at� por vigilantes de plant�o.


Um seguran�a que pediu para n�o ser identificado est� revoltado com as demiss�es dos colegas nas �ltimas semanas. “Tem muito pai de fam�lia em situa��o de desespero. Quando a pessoa � demitida porque n�o faz o servi�o direito ou porque o seu trabalho n�o � mais necess�rio, a gente entende. Mas n�o � o caso. Todo mundo sabe que a quest�o da seguran�a � um problema na UFMG. � falta de respeito, de cuidado com as pessoas”, indigna-se. Integrantes do Movimento Estudantil Popular Revolucion�rio, do coletivo UFMG Sem Catraca e da comiss�o gestora do Diret�rio Central dos Estudantes (DCE) se mostram mobilizados. N�o s� para tentar reverter os �ltimos cortes, como tamb�m para melhorias e retomada de investimentos.

Em meio ao nevoeiro de constrangimentos, est� uma pr�-reitoria ativa, otimista e aparentemente pr�xima do movimento estudantil. Em dias seguidos de espa�o aberto para cr�ticas e sugest�es, professor Tarc�sio Mauro Vago, da Pr�-reitoria de Assuntos Estudantis (Prae), n�o se esquivou do di�logo com os manifestantes mais inflamados e criticou a falta de a��o do sindicato dos professores. Entretanto, o “Tat�” – como � chamado por alguns – � apenas boa vontade e empenho. N�o � o homem da caneta. “Esperamos trazer solu��es o mais r�pido poss�vel. Estamos empenhad�ssimos nisso”, garante. Enquanto isso, lideran�as dizem n�o confiar no discurso da reitoria e preparam novo ato de protesto na pr�xima quinta-feira.


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