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Estado de Minas

M�e de motorista que morreu na queda do viaduto na Pedro I teme outra trag�dia

Fam�lias das v�timas do desabamento do Batalha dos Guararapes cobram mais agilidade no processo sobre a trag�dia


postado em 01/04/2015 06:00 / atualizado em 01/04/2015 16:13

Analina Santos reclama da demora na responsabilização dos culpados pela morte de Hanna (foto: RODRIGO CLEMENTE/EM/D.A PRESS 19/12/14)
Analina Santos reclama da demora na responsabiliza��o dos culpados pela morte de Hanna (foto: RODRIGO CLEMENTE/EM/D.A PRESS 19/12/14)

Nove meses depois da queda do Viaduto Batalha dos Guararapes, na Avenida Pedro I, que matou duas pessoas e feriu 23, familiares das v�timas ainda esperam a responsabiliza��o dos culpados . Nesta semana, a m�e de Hanna Cristina Santos, de 25 anos, que morreu na dire��o do �nibus cuja frente foi esmagada pelo concreto, a dona de casa Analina Soares Santos, de 52 anos, procurou a fam�lia de Charlys Frederico Moreira do Nascimento, que tamb�m perdeu a vida no desabamento. “A Cowan n�o se manifestou. Todo m�s, eles pedem mais 30 dias para concluir o inqu�rito. H� nove meses minha filha foi embora”, lamenta Analina. As duas fam�lias cobram mais agilidade no processo sobre a trag�dia, que aconteceu em 3 de julho do ano passado.

O inqu�rito criminal segue sem conclus�o, o Minist�rio P�blico aguarda defini��o da Prefeitura de Belo Horizonte (PBH) sobre a poss�vel constru��o da trincheira que substituiria o viaduto e as empresas – Consol Engenheiros Consultores e Construtora Cowan – se veem �s voltas com erros na execu��o do Viaduto Gil Nogueira, que apresenta desn�vel de 2,5 cent�metros. A previs�o � que o inqu�rito criminal, comandado pelo delegado Hugo e Silva, seja conclu�do em 4 de maio. At� o momento foram ouvidas 80 pessoas e a pe�a j� conta com 1, 2 mil p�ginas. O promotor de Defesa do Patrim�nio P�blico, Eduardo Nepomuceno, dever� propor um a��o de responsabilidade compartilhada entre as construtoras e a Sudecap, mas depende da decis�o da PBH para finalizar o inqu�rito.

Analina teme nova trag�dia. “� poss�vel que ocorra o mesmo problema do Viaduto Batalha dos Guararapes. S�o as mesmas empresas respons�veis pela obra do que caiu. Meu filho passa pelo viaduto todos os dias. O risco continua e a trag�dia pode ser ainda maior”, teme Analina. A fam�lia recebeu um micro-�nibus para substituir o destru�do. No entanto, Analina lembra que, para isso, foi necess�ria a a��o de advogados. “Tenho uma d�vida de mais de R$ 30 mil. N�o h� dinheiro neste mundo que pague esta trag�dia. Mataram a minha filha e, pelo que parece, vai ficar por isso mesmo”, reclama.

TRANSTORNO

Os moradores vizinhos do Viaduto Batalha dos Guararapes que tiveram que sair de casa, por causa da implos�o da al�a norte do elevado ainda n�o tiveram a vida normalizada. H� problemas no muro do condom�nio, na cerca el�trica e algumas janelas est�o sem vidros. “As duas empresas deveriam estar queimadas no Brasil inteiro, mas continuam a fazer obras em Belo Horizonte”, protesta a advogada Ana Drumond, que tamb�m integra o Movimento de Associa��o de Moradores.

Os moradores s�o contr�rios � proposta de constru��o de uma trincheira. A sugest�o � que o recurso do ressarcimento das empresas, devido ao desabamento, seja empregado na constru��o de um centro de sa�de e parte seja investida para aquisi��o de terreno que abriga uma mata no Planalto.

(foto: Arte/Soraia Piva)
(foto: Arte/Soraia Piva)


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