Equipamento vai medir capta��o de �gua de empresas no Sistema Paraopeba

O Instituto Mineiro de Gest�o das �guas (Igam) pretende instalar hor�metros nas 26 empresas com outorgas para capta��o de �gua no Sistema Paraopeba. O equipamento vai refor�ar o controle do consumo de �gua, atualmente feito por hidr�metros, e indicar o n�mero de horas trabalhadas pelo motor ou outro aparelho que extrai a �gua das represas do Rio Manso, Vargem das Flores e Serra Azul, com comp�em o Sistema Paraopeba. “Estamos trabalhando uma portaria nesse sentido”, informou a diretora-geral do Igam, F�tima Chagas.

Atualmente, a fiscaliza��o do uso de recursos h�dricos pelas empresas, entre elas a Copasa, � feita por 70 fiscais da Subsecretaria de Fiscaliza��o da Secretaria de Estado de Meio Ambiente, com apoio de dez t�cnicos do Igam e cerca de 1,4 mil policiais militares do Meio Ambiente. Segundo F�tima, os fiscais j� est�o preparados e s�o em n�mero suficiente para fazer cumprir o decreto de escassez h�drica que reduz a retirada de �gua para abastecimento humano e animal em 20%, para irriga��o em 25%, ind�stria e minera��o em 30% e 50% para outros usos. A concess�o de novas outorgas est� suspensa por tempo indeterminado.

As empresas que n�o cumprirem a meta da portaria em 30 dias ter�o as outorgas canceladas at� que se regularizem. “A fiscaliza��o ser� maior no Rio Manso, que tem o maior n�mero de outorgas. Al�m disso, vamos refor�ar a fiscaliza��o para descobrir poss�veis capta��es clandestinas”, disse F�tima, lembrando que a prioridade � o abastecimento p�blico. Dentro de 30 dias, ser� feito um novo balan�o h�drico Sistema Paraopeba.

Segundo F�tima, estudos indicaram que 70% dos usu�rios outorgados nas tr�s bacias do Paraopeba correm risco de ficar sem atendimento at� o final da estiagem deste ano, no final de setembro. “Mesmo autorizados, nessas situa��es de escassez h�drica � poss�vel que o estado venha promover a��es desse tipo, de redu��o da vaz�o autorizada, at� mesmo para n�o comprometer o abastecimento das popula��es”, afirmou a diretora-geral do Igam. “As medidas j� est�o valendo. A vig�ncia da portaria � de 30 dias, onde os estudos ser�o reavaliados e ser�o feitas novas proje��es regulamente”, disse.