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Estado de Minas

Ind�stria e agricultura temem queda de produ��o com restri��o do uso da �gua

Portarias do Instituto Mineiro de Gest�o das �guas (Igam) restringem consumo dos reservat�rios do Sistema Paraopeba


postado em 14/04/2015 06:00 / atualizado em 14/04/2015 06:52

Irrigação em Itatiaiuçu: cortes podem comprometer cultivo de hortaliça(foto: BETO NOVAES/EM/D.A PRESS )
Irriga��o em Itatiaiu�u: cortes podem comprometer cultivo de hortali�a (foto: BETO NOVAES/EM/D.A PRESS )
A publica��o das portarias do Instituto Mineiro de Gest�o das �guas (Igam), que restringem o uso da �gua dos reservat�rios do Sistema Paraopeba, deixou apreensivos setores afetados pelos cortes. Para a Federa��o da Agricultura e Pecu�ria do Estado de Minas Gerais (Faemg), reduzir a quantidade de �gua na irriga��o �, obrigatoriamente, diminuir a produ��o. J� a Federa��o das Ind�strias do Estado de Minas Gerais (Fiemg) acredita que alguns segmentos, como a ind�stria de alimentos, v�o precisar de uma readequa��o do processo produtivo. Tamb�m ser� necess�rio abrir linhas de cr�dito para incentivar investimentos em novas tecnologias de reuso de �gua e economia do recurso, o que seria invi�vel para as menores empresas com recursos pr�prios.

O analista ambiental da Faemg, Carlos Alberto Oliveira, � taxativo ao dizer que cortar a �gua da irriga��o das hortali�as, por exemplo, � prejudicar bastante o setor. “Quando ele pede outorga para irriga��o, � porque ele precisa da �gua. Com menos �gua, a produ��o tem que diminuir, pois sem o recurso n�o � poss�vel manter o padr�o de quando a capta��o est� normal”, diz o analista. Carlos Alberto ainda reconhece que a situa��o � cr�tica, mas n�o v� alternativas para manter os agricultores menores imunes � crise cortando a �gua. “Vamos fazer um esfor�o para localizar essas pessoas e entrar em contato para alertar sobre a situa��o”, afirma.

J� o gerente de Meio Ambiente da Fiemg, Wagner Soares, pensa que um agravamento do quadro com mais cortes pode levar algumas empresas at� a fechar as portas. “Se houver recrudescimento da capacidade de fornecimento de �gua, h� sim possibilidades de fechamento. Vai depender da tecnologia que a empresa j� tem embutida em seu processo produtivo”, afirma o gerente. Soares entende que o melhor caminho seria tentar negociar uma solu��o diferente com o Igam. “O setor que j� tivesse investido em tecnologias e j� tivesse um grau de redu��o poderia solicitar ao Igam uma negocia��o de alguma economia mais fact�vel”, sugere.

O gerente ainda lembra que em alguns casos � muito complicado reduzir o consumo, principalmente o de alimentos. “No abate de bois, por exemplo, voc� tem uma regra de 800 litros de �gua para cada carca�a abatida. Nos frangos, s�o 30 litros por animal”, acrescenta. Por fim, Soares diz que as empresas precisar�o de ajuda para se modernizarem. “Teremos que ter linhas de cr�dito para investimentos em tecnologias de reuso ou outros tipos de economia”, completa.

O diretor administrativo do Sindicato da Ind�stria Mineral do Estado de Minas Gerais (Sidiextra), Cristiano Parreiras, diz que as empresas ter�o que se readequar ao novo cen�rio, mas o setor j� tem investido para valorizar a �gua. “Mais de 80% da �gua usada nos processos da minera��o j� � reutilizada. O atual n�vel de produ��o poder� ser mantido tendo em vista que temos tecnologia eficiente na boa gest�o do uso dos recursos h�dricos”, completa.


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