N�vel dos reservat�rios que abastecem a Regi�o Metropolitana de BH volta a diminuir

Depois de passar mar�o e o in�cio deste m�s ganhando volume devido �s chuvas acima da m�dia, os reservat�rios da Grande BH come�aram a apresentar o primeiro decl�nio da esta��o da estiagem (abril a setembro), na compara��o de domingo para essa segunda-feira. O Sistema Rio Manso, em Brumadinho, vinha subindo o n�vel de �gua armazenada h� um m�s e ontem apresentou a primeira queda, de 53,5% de seu volume para 53,4%. Vargem das Flores, em Contagem, apresentou altos e baixos durante os �ltimos 30 dias, principalmente por ter tido mais �gua utilizada para preservar o Sistema Serra Azul, que est� muito baixo, e por isso tamb�m caiu, na mesma propor��o do Rio Manso, de -0,1%, diminuindo seu volume de 38,6% para 38,5%. Poupado, o Sistema Serra Azul, em Juatuba, manteve seu n�vel em 15,7%.

A previs�o dos meteorologistas n�o � boa. Segundo o professor Ruibran dos Reis, do Climatempo, de agora em diante a tend�ncia � que os reservat�rios percam volume de forma ainda mais r�pida. “N�o h� previs�o de chuvas fortes o suficiente para abastecer reservat�rios antes de outubro. Outro fator que dificulta ainda mais � a previs�o de o outono e inverno devem ser muito quentes, o que amplia a evapora��o e resseca ainda mais o solo, prejudicando essas represas”, afirma.

A pr�xima previs�o de chuva � para domingo, devido � influ�ncia de uma massa de ar frio que vai passar pelo Rio de Janeiro. “Mas ser� uma chuva de fraca intensidade. Chuvisco mesmo. Por causa das estiagens prolongadas dos �ltimos tr�s anos, a seca de 2015 poder� ser a mais rigorosa de todos os tempos, superando at� a de 1963, que � usada na literatura para apontar o pior n�vel que um reservat�rio pode apresentar”, disse.

Hoje, a for�a-tarefa do Sistema Estadual de Meio Ambiente e Recursos H�dricos (Sisema) se reunir� para estabelecer os cronogramas de trabalho para revis�o de processos de licenciamentos que estavam parados devido a greve branca dos funcion�rios e a uma desorganiza��o do setor. Modelos que funcionam em outros estados ser�o estudados e adaptados � realidade mineira, processos de empreendimentos parados ser�o revisados e a burocracia que possa estar prejudicando os tr�mites poder� ser substitu�da.